Mercado de Trabalho
Banco internacional faz demissões em massa; 'culpado' é o home office
Goldman Sachs anuncia demissões por baixa performance.
O Goldman Sachs, um dos bancos mais renomados dos Estados Unidos, anunciou que realizará demissões em razão de uma revisão anual de performance.
A expectativa, conforme reportado pelo Wall Street Journal, é de que cerca de 3% da força de trabalho da instituição, totalizando aproximadamente 1.300 funcionários, seja cortada.
O que chamou a atenção nesse processo foi a inclusão do modelo de trabalho em casa, o home office, como um dos critérios para classificar a baixa performance de seus colaboradores.
Nova realidade das demissões
Historicamente, as avaliações anuais de desempenho são práticas comuns em grandes instituições financeiras. No entanto, a inclusão da frequência ao escritório como critério de avaliação é um sinal de mudanças no ambiente corporativo.
De acordo com Tony Fratto, porta-voz do Goldman Sachs, as avaliações são “normais, padronizadas e habituais”, mas essa nova abordagem suscita debates sobre o futuro do trabalho nas empresas.
Nos últimos quatro anos, muitas instituições, incluindo o Goldman Sachs, tinham flexibilizado o trabalho remoto. Contudo, aparentemente, os ventos estão mudando, e empresas como o JP Morgan também estão reforçando a necessidade do retorno ao trabalho presencial.
David Solomon, CEO do Goldman Sachs, é um crítico declarado do home office. Desde o arrefecimento da pandemia, ele expressou reiteradas vezes sua insatisfação com o modelo, chamando-o de “aberração”.
Outras figuras proeminentes do setor, como Elon Musk e Bob Iger, também se manifestaram a favor do trabalho presencial, valorizando a interação física entre colegas.
Por outro lado, muitos funcionários desejam que a flexibilidade do modelo híbrido, que combina trabalho remoto e dias presenciais, continue sendo uma opção.
As opiniões estão divididas e, enquanto alguns defendem a presença no escritório como crucial para a colaboração e a cultura empresarial, outros alertam para os riscos à saúde mental que podem advir de um retorno compulsório.
A eficácia do modelo híbrido
Estudos recentes trazem à tona importantes evidências que desafiam a relação direta entre a presença no escritório e a performance dos funcionários.
Uma pesquisa realizada pelo International Workplace Group (IWG) com mil trabalhadores do Reino Unido revelou que 70% dos entrevistados se sentiram menos estressados e mais felizes após adotarem o trabalho remoto.
Além disso, a flexibilidade resultou em melhorias significativas no equilíbrio entre vida profissional e pessoal, qualidade do sono e saúde em geral.
Outro estudo conduzido por Nick Bloom, professor de economia da Universidade de Stanford, constatou que o trabalho híbrido não apenas mantém a produtividade, mas melhora a satisfação no trabalho, levando a uma diminuição nas taxas de demissão, especialmente entre grupos mais vulneráveis, como mulheres e funcionários de cargos não gerenciais.
*Com informações de Voce/SA.

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