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Bancos de investimento ‘festejam’ recorde de R$ 18 bi em debêntures

Elevação da Selic, nos últimos meses, foi decisiva para resultado do setor

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Num mar de notícias ruins, uma que se salva. É o que ocorre com os bancos de investimento, ainda ‘comemorando’ o recorde de R$ 18 bilhões em operações de emissões de debêntures e outros títulos para empresas, no acumulado do ano até setembro, ainda superior à outra marca histórica, de R$ 17 bilhões, obtida em 2019.

Selic e inflação – A façanha, é claro, só foi possível graças à escalada da taxa básica de juros (Selic) nos últimos meses (por enquanto, em 6,5% ao ano), mas também acompanhada de outra escalada, associada, a da inflação. Para investidor do segmento de renda fixa, o aumento da Selic é muito bem-vindo, haja vista que a taxa básica serve de referência ao rendimento dessa aplicação.

Opção nova – Outra explicação para o resultado positivo é a opção das empresas pelo uso do sistema de captação de recursos via debêntures do que aquele tradicional, do crédito bancário, o que explicaria o crescimento de operações nesse segmento, observa o diretor executivo de Corporate & Investment Banking e Tesouraria do BV, Rogerio Monori.

Incertezas fiscais – Esse bom momento, porém, pode mudar já no ano que vem, apontam analistas, se o atual cenário macroeconômico, já deteriorado, se agrave ainda mais, seja por conta das incertezas fiscais (vide jabuti Auxílio eleitoral Brasil); juros elevados; inflação sem controle; perda do poder aquisitivo da população e freio na retomada econômica, sem previsão.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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