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Bancos estão suspendendo a liberação de crédito para algumas empresas: entenda os critérios

Em uma decisão inédita, diversas instituições bancárias brasileiras se uniram para aderir a um pacto disposto a impedir que certas empresas consigam empréstimos e créditos.

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A pautas ambientais têm ganhado cada vez mais espaço na sociedade contemporânea. Agora, um grande número de governos e empresas está se unindo para cobrar mais responsabilidade social quanto à questão da preservação.

Dessa forma, alguns bancos brasileiros estão se juntando para apoiar essa causa, e foi justamente por isso que elas enrijeceram as normas para liberar crédito para empreendimentos frigoríficos e matadouros.

As novas regras foram aprovadas pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e tais resoluções estão dividindo opiniões. Enquanto muitos acham que a resolução está acertada, outros julgam a atitude dos bancos como uma espécie de censura punitiva.

Quais serão as novas regras para a liberação de empréstimos e crédito?

Os novos regulamentos foram aprovados por 21 bancos nacionais, incluindo o Banco do Brasil. Nem precisamos dizer que todas as instituições aderiram à causa e se valerão das normativas propostas, para aprovar ou não os futuros pedidos de crédito.

A iniciativa passou a valer desde a última terça-feira (30), embora muitas empresas ainda não estejam cientes. Enquanto isso, as companhias afetadas serão os matadouros e frigoríficos que compram animais de abate criados em áreas de desmatamento ilegal.

Os clientes que se encaixarem neste perfil se tornam automaticamente “persona non grata” e não conseguirão mais ter a aprovação de empréstimos ou créditos no futuro.

Porém, caso uma entidade deseje ter o acesso restaurado, precisará primeiro criar um sistema destinado a rastreabilidade até o final do ano de 2025, sendo que informações sobre a compra das cabeças bovinas e o cadastro das propriedades rurais devem estar constando nos registros de maneira sempre atualizada.

Além disso, também será necessário informar dados sobre trabalhadores rurais que prestam serviço para a empresa, e possíveis multas ou embargos realizados pelo Ibama.

Apesar das várias críticas, a Febraban se defende, afirmando que a adoção dessas medidas irá facilitar a venda da carne brasileira nos mercados estrangeiros, conhecidos pelo maior rigor com que tratam os alimentos provenientes de importação.

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