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Barragem em Brumadinho volta a preocupar e Vale (VALE3) se manifesta

Tragédia completou quatro anos em janeiro.

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Uma barragem em Brumadinho, no interior de Minas Gerais, voltou a preocupar e imediatamente a Vale (VALE3) se manifestou para esclarecer o assunto.

Acontece que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou um inquérito civil para apurar as causas da elevação do nível de emergência da barragem de rejeitos de mineração B1, que atualmente está sob responsabilidade da empresa de Mineração Morro do Ipê S.A.

A barragem se rompeu em 2019, quando pertencia à Vale, matando 270 pessoas, deixando centenas de desabrigados e provocando um desastre ambiental, com a contaminação dos rios e nascentes numa área enorme.

A decisão de abrir a investigação veio após a elevação da barragem para o nível 1 de emergência neste ano, sendo que anteriormente possuía declaração de condição de estabilidade. A Ipê assinou, em 2022, Termo de Compromisso com o MPMG para descaracterizar, no menor prazo possível, as suas barragens de rejeitos alteadas à montante de forma a trazer segurança definitiva para a área.

Vale (VALE3): Brumadinho

A mineradora afirmou, hoje, que não tem relação com a barragem B1, que está sob a responsabilidade da empresa Mineração Morro do Ipê S.A, que teve seu nível de emergência elevado.

O caso remete a um grande desastre ambiental ocorrido em 25 de janeiro de 2019, quando a referida barragem se rompeu, desencadeando uma avalanche de lama, a qual destruiu a comunidade próxima e construções da própria Vale. O mar de lama não causou apenas prejuízos financeiros, sendo responsável também pela morte de dezenas de pessoas.

As investigações concluíram que a realização de perfurações verticais foi o gatilho para a liquefação que provocou o rompimento da estrutura, que já estava frágil, no dia 25 de janeiro de 2019.

Apesar de ter conhecimento dos problemas da barragem, a consultora Tüv Süd emitiu Declarações de Condição de Estabilidade que permitiram que a estrutura continuasse funcionando mesmo com fator de segurança abaixo do recomendado por padrões internacionais. A mineradora sabia da situação e apresentou os documentos às autoridades.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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