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Economia

Estoque de operações de crédito do SFN cai 0,2% em julho e soma R$ 5,4 trilhões

Segundo autarquia, resultado decorre da redução de 1,1% do saldo de operações de crédito com PJ

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Em decorrência da redução de 1,1% no saldo de operações de crédito com pessoas jurídicas (R$ 2,1 trilhões), o saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) apresentou queda de 0,2% (R$ 5,4 trilhões) em julho último ante junho, em contraste com o avanço de 0,4% do saldo de operações realizadas com pessoas físicas (R$ 3,3 trilhões), no mesmo período. As informações constam das ‘Estatísticas Monetárias e de Crédito’, divulgadas, nesta segunda-feira (28) pelo site do Banco Central (BC).

Ante igual mês do ano passado, o saldo de operações de crédito do SFN foi ampliado em 8,2%, o que representa a continuidade da trajetória de desaceleração iniciada a partir de meados de 2022. Levando em conta o comparativo anual, os saldos de crédito para empresas e famílias exibiram ‘freio’ no ritmo de expansão no mês anterior, mediante avanços de 2,7%, ante 3,5%, e de 12,1%, ante 13,2%, na ordem.

Levando em conta que o saldo de operações de crédito com recursos livres chegou a R$ 3,2 trilhões, houve queda de 0,8%, no comparativo mensal, mas avanço de 5,5% em 12 meses. Por seu turno, o crédito livre para empresas totalizou R$ 1,3 trilhão em julho ou baixa de 2,3% ante junho e de 0,6%, no comparativo anual, sob influência das reduções das carteiras de desconto de duplicatas (-7,6%), após movimento sazonal de expansão verificado em junho; antecipação de faturas de cartão de crédito (-12,8%), capital de giro total (-1,0%), cartão de crédito rotativo (-36,1%) e adiantamento de contratos de câmbio – ACC (-2,2%).

No que se refere ao saldo de crédito com recursos livres às famílias, este chegou a R$ 1,8 trilhão no mês passado, o que corresponde a elevações de 0,3%, ante junho, e de 10,4%, no comparativo anual, desempenho puxado, sobretudo, pelas carteiras de cartão de crédito à vista, financiamento para aquisição de veículos e crédito pessoal consignado para trabalhadores do setor público, que avançaram 1,2%, 0,7% e 0,4%, respectivamente.

Com relação aos recursos direcionados, o saldo de crédito correlato chegou a R$ 2,2 trilhões, o que representa alta de 0,7%, ante junho, e de 12,5% em 12 meses, devido à evolução das carteiras de crédito às pessoas jurídicas e às pessoas físicas, correspondentes a crescimentos de 1% e 0,6%, respectivamente, e de 9,0% e 14,3%, no comparativo anual, na mesma ordem.

No que se refere às novas contratações nominais de crédito, estas alcançaram R$ 488 bilhões em julho último, em que nas séries sazonalmente ajustadas, houve elevação de 0,7% nas novas contratações, com expansão de 2,6% no que toca às contratações pactuadas com as famílias, em contraponto com a queda de 3,6% nas contratações junto a empresas. Nos 12 meses acumulados até julho, as novas contratações nominais avançaram 7,8%, com altas de 3,3% no crédito a pessoas jurídicas e de 11,6% no crédito à pessoas físicas. As concessões médias diárias em julho último, por sua vez, recuaram 5,4%, no comparativo mensal.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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