Economia
Beneficiários do Auxílio Brasil podem receber cartão de débito: Entenda
Mais de 12 milhões de beneficiários ainda não possuem o cartão de débito do Auxílio Brasil. Lula pretende retomar essa proposta.
Para facilitar a vida financeira dos beneficiários do Auxílio Brasil, o novo governo está cogitando a possibilidade de fornecer um cartão de débito para o recebimento do benefício. A ideia é fornecer mais opções de uso, já que nem todo o estabelecimento aceita a compra com o aplicativo da Caixa.
Além disso, o cartão de débito trará mais segurança para quem precisa sacar o dinheiro, já que, dessa forma, as compras podem ser feitas com maior facilidade.
A dificuldade que o governo Lula encontrará para essa mudança é arrumar verba para fazer a impressão. A estimativa é que, para pôr em prática este projeto, o governo gaste cerca de R$ 178 milhões.
O governo Bolsonaro já havia liberado um cartão que era aceito com a funcionalidade débito, que foi distribuído em julho deste ano, porém, apenas cerca de 8,5 milhões de pessoas o receberam.
A ideia de fornecer um novo cartão para todos os 21 milhões de beneficiários é ótima, mas levando em conta que cada cartão custa R$ 14,24, além de que cerca de 12,5 milhões ainda não tiveram a atualização, os custos seriam muito altos para o Ministério da Cidadania.
O governo não pretende cobrar nenhum valor dos beneficiários para fazer esta emissão, mas pretende fazer um pente-fino naqueles beneficiários que não estão enquadrados nas regras e são suspeitos de fraudar os dados oferecidos.
Outra dúvida que surgiu sobre a ideia do novo governo é se estes cartões distribuídos em julho pelo atual governo continuariam sendo utilizados ou seriam trocados pela nova versão.
A dúvida surgiu, pois o benefício voltará a ser chamado de Bolsa Família, como era quando foi criado no primeiro mandato de Lula na presidência do Brasil. É preciso lembrar que o programa só passou a ser Auxílio Brasil em novembro de 2021.
Se os cartões já distribuídos forem substituídos por uma nova versão, dessa vez do Bolsa Família, o gasto passaria de R$ 178 milhões para R$ 299 milhões, um gasto bem considerável para o governo.
Lembrando que, no momento, a equipe de transição do governo Lula aguarda a votação da PEC que tira o programa do teto de gastos para conseguir continuar oferecendo os R$ 600 no programa, e ainda aumentar R$ 150 para as famílias que possuem crianças pequenas.

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