Bioeconomia e o agro; entenda!

Atualmente, transmutou-se em um novo cenário no mundo de exploração voltado ao agronegócio. De fato, a Bioeconomia vem apropriando-se de um discurso voltado à sustentabilidade, com a finalidade de buscar lucros em áreas preservadas por povos originários/tradicionais, descartando, em tese, o conhecimento ancestral.

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No entanto, por outra perspectiva, para os entusiastas desse setor de negócios, a bioeconomia seria uma espécie de “evolução natural do agronegócio“.

Na realidade, essa definição que foi oferecida pelo bacharel em biologia e empreendedor, Luiz Fernando Ferreira “Finho” Levy, CEO da Agroreset, durante um evento, onde disse que o ramo é o agrobusiness do futuro:

“Era agricultura, virou pecuária, depois agropecuária, agronegócio e talvez o próximo nome seja bioeconomia“.

Além disso, de acordo com o empreendedor, essa teoria vai de encontro com o que os produtores vêm chamando de “terceira etapa do agronegócio”. Na primeira, ocorreu uma expansão; depois, um aumento significativo da produtividade e da competitividade; todavia, agora, a sociedade estaria passando por uma espécie de consolidação da sustentabilidade no setor.

Dessa maneira, criando uma artifício para questionar o uso de terras que, até então, o agronegócio seria impedido de fazer uso por lei. “A economia pode chegar lá e gerar créditos de carbono, créditos de diversidade, pesquisa mais material para gerar alguma coisa, ou seja, tem mil maneiras de gerar receita naquele mesmo custo fixo da terra preservada que a bioeconomia traz”, afirmou o CEO da Agroreset.

Destarte, além do uso de áreas preservadas, outra pauta trabalhada pela bioeconomia é a questão da projeção de alimentos do futuro, “o âmbito dos novos alimentos, proteína de origem vegetal, alimentos sintéticos”.

Por fim, a discussão acerca dessa problemática possui distintas abordagens, dependendo do ponto de partida de cada teórico que analisa a questão.