Criptomoedas
Bitcoin ‘ensaia’ recuperação, ante instabilidade bancária global
Criptomoeda segue firme no patamar de US$ 28 mil, enquanto mercado aguarda posição do Fed sobre juros
Numa reviravolta impressionante, face às turbulências bancárias recentes (sobretudo nos Estados Unidos e na Europa), o Bitcoin apresenta, no momento, um processo de recuperação, ao ser cotado no mercado acima dos US$ 28 mil, enquanto cresce a expectativa em torno da reunião, amanhã (22) do Federal Reserve (Fed) – banco central ianque – quando deverá fornecer mais detalhes a respeito da condução da política monetária nos próximos meses.
E meio à previsão de analistas, de que o Fed deverá elevar os juros em intensidade menor do que pretendia, inicialmente, ou até mantenha as taxas atuais, a principal criptomoeda do mundo dá sinais de ‘estar pisando no freio’ ou ‘andando de lado’, no jargão financeiro.
Depois de proporcionar ganhos próximos de 70% desde o início deste ano, ao Bitcoin vem exibindo estabilidade, desde ontem (20), ao ser negociado em torno de US$ 28.182, no início da sessão de hoje (21). Tal patamar, apontam operadores, não era atingido desde junho de 2022.
Ao mesmo tempo, entre as altcoins, houve predomínio de desempenhos ‘mistos’, como é o caso do Ethereum (ETH), que recuou 0,9%, a US$ 1.769 no mesmo horário, enquanto a XRP avançava 1,9%, cotado a US$ 0,39.
Ironicamente, o Bitcoin e demais criptoativos vêm se beneficiando do ‘terremoto’ do sistema bancário ianque nas últimas semanas. Em média, a principal criptomoeda do mercado valorizou 25% desde 8 de março último, logo que surgiram os primeiros indícios de insolvência financeira envolvendo o Silicon Valley Bank (SVB), antes de a instituição sofrer intervenção de órgãos reguladores estadunidenses. A valorização do principal ativo digital também foi impulsionada pela informação de que o Credit Suisse seria vendido ao UBS por um montante superior a US$ 3 bilhões.
Em razão de tais ajustes financeiros no setor bancário, a previsão de especialistas é de que a criptomoeda atinja US$ 31 mil, caso ela permaneça com sua característica original: ser descentralizado e isento do crivo do governo (dos EUA) em suas operações. E é justamente com a prevalência de tais fatores – estar livre dos reguladores oficiais e do sistema financeiro – é que o Bitcoin poderá continuar a salvo da volatilidade bancária atual.
Na avaliação do presidente e diretor-executivo da Essex Financial Services, Chuck Cumello, “intelectualmente, você pode ver essa atratividade onde não precisa se preocupar com a chegada do Fed”, ao acrescentar que “isso não quer dizer que o Bitcoin não tenha uma série de outros problemas com os quais a pessoa comum deva se preocupar, mas esse foi um de seus cantos de sereia, foi uma das coisas que levaram e atraíram as pessoas para ele, e não estou surpreso de forma alguma que esteja nesse tipo de ambiente”.

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