Bitconnect: fraudador de criptomoedas fugiu com U$S 2,5 bilhões

O projeto BitConnect foi publicado, recentemente, pela Crypto Insiders. Trata-se de uma criptomoeda, chegou a figurar no top10, mas foi descontinuada no ano no momento em que foi percebido que se tratava de um esquema de pirâmide, em 2018.

O fundador da criptomoeda Bitconnect foi processado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A acusação foi de cometer fraude, lavar dinheiro, conspirar para fraude e supostamente, Satish Kumbhani, 36, da India, teria fraudado investidores em mais de US$ 2,4 bilhões.

Fundador do BitConnect sumiu

Entretanto, as pistas dão a entender que o fundador fraudulento desapareceu. O investidor teria deixado o país de origem e partido para outro ainda desconhecido, segundo a documentação da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC):

“Desde novembro, a Comissão vem consultando os reguladores financeiros daquele país em um esforço para descobrir o endereço de Kumbhani. Neste ponto, no entanto, a localização de Kumbhani é desconhecida e a Comissão ainda não pode dizer quando seus esforços para localizá-lo serão bem-sucedidos, se for o caso.”

O cofundador da criptomoeda, Glenn Arcaro, declarou-se culpado após o processo sofrido pela SEC. Outros cinco envolvidos estão sendo processados pela SEC também. E existe uma clara desconfiança pela parte da SEC sobre a possibilidade da agência de investigação conseguir encontrar Kumbhani.

O projeto de Kumbhani foi criado em 2016 e atingiu uma notória popularidade no período da oferta inicial de moedas (ICO), em 2017. Entretanto, pessoas bem conceituadas da indústria das criptomoedas alertaram sobre se tratar de uma pirâmide, incluindo Vitalik Buterin.

Após o poder judiciário norte-americano intervir e encerrar a plataforma, os criadores retiraram todos valores do projeto o que fez o BCC colapsar e todos investidores perderem seu dinheiro.