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BNDES crava privatização da Eletrobras até abril deste ano, no máximo

A estatal está na bolsa brasileira (B3) sob o ticker ELET3

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cravou a privatização da Eletrobras até abril deste ano, no máximo.

O movimento diz respeito ao processo de capitalização da companhia, conforme o chefe de Departamento de Estruturação de Empresas do banco, Leonardo Mandelblatt, durante a audiência pública sobre a desestatização da empresa.

Ele diz acreditar que ainda em janeiro haverá a manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o processo, e a assinatura do acórdão com o TCU em março, quando também será lançada a oferta pública.

Também elencou que a emissão de ações da Eletrobras busca reduzir a participação da União no capital da empresa para 45%, considerando as ações com direito a voto. Hoje, o governo tem participação de 72,33%. Em relação ao capital total, a participação do governo cairia dos atuais 61,77% para 40,84%.

Crédito: sinergiabahia

Ativos da Eletrobras

Dentre os ativos da Eletrobras, o valor da usina hidrelétrica binacional de Itaipu, avaliada em R$ 1,2 bilhão, foi questionado. Após 2023, quando estará totalmente amortizada, Itaipu passará a ter faturamentos bilionários.

A importância de Itaipu para o acionista da Eletrobras foi minimizada pelo sócio da corretora Genial Ricardo Justo, contratada pelo BNDES para assessorar a capitalização.

Em relação à Eletronet, estatal que administra a rede de fibra óptica das subsidiárias da Eletrobras, o contrato entre as duas companhias foi considerado irregular pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Para alguns agentes do mercado financeiro, como o Eletronet e Itaipu não são relevantes para a formação do valor da Elerobras, em caso de privatização.

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