Empresas
Eletrobras assume controle total da Eletronet
A adquirida é uma operadora de infraestrutura de telecomunicações.
A Eletrobras (ELET3; ELET6) anunciou dia 29 a conclusão da aquisição dos 51% restantes da Eletronet, passando a deter o controle integral da operadora de infraestrutura de telecomunicações. Com a operação, a companhia incorpora 17 mil quilômetros adicionais de redes de fibra óptica aos 14 mil quilômetros que já operava, consolidando uma malha de mais de 31 mil quilômetros em todo o país.
A transação foi classificada pela empresa como estratégica, pois abre espaço para sinergias comerciais entre os serviços de energia elétrica e a infraestrutura de dados, com foco em oportunidades de “cross-selling”. A companhia destaca que poderá ampliar sua atuação junto a data centers, provedores de internet e soluções voltadas à inteligência artificial, utilizando sua capilaridade no setor energético como diferencial competitivo.
Em 2024, a Eletronet registrou receita de R$ 232 milhões, com lucro operacional (Ebitda) estimado em R$ 86 milhões. A carteira da empresa somava, até o fim do ano passado, mais de 390 clientes, entre eles grandes nomes do setor de telecomunicações e tecnologia.
Posicionamento estratégico
A aquisição ocorre em um momento de reforço do posicionamento estratégico da Eletrobras, maior companhia de energia elétrica da América Latina. Fundada em 1962, a Eletrobras atua na geração e transmissão de energia elétrica, com presença em todo o território nacional. Privatizada em 2022, após décadas sob controle estatal, a companhia hoje opera como uma corporação de capital disperso, com foco em eficiência operacional e expansão de novos negócios, incluindo iniciativas em energia limpa, digitalização e inovação.
Maior dividendo da história
Durante a mesma assembleia em que foi aprovada a operação, os acionistas da Eletrobras aprovaram também o pagamento de R$ 1,798 bilhão em dividendos adicionais referentes ao exercício de 2024. A distribuição será realizada em 13 de maio de 2025, sendo R$ 0,1110 por ação preferencial classe B e R$ 0,8952 por ação ordinária e golden share — esta última detida pelo governo, com poder de veto em decisões estratégicas.
A data de corte para os acionistas com papéis negociados na B3 foi definida como 29 de abril. Somados aos dividendos intercalares pagos em janeiro, o total distribuído pela Eletrobras no ano alcança R$ 4 bilhões — equivalente a 41% do lucro líquido ajustado. Segundo a empresa, trata-se da maior distribuição de dividendos de sua história.
A iniciativa marca mais um passo no reposicionamento da companhia no mercado após a privatização, alinhando-se à política de retorno ao acionista e à busca por oportunidades em setores adjacentes ao seu core business.

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