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BNDES vai investir até R$ 1,45 bi em fundos de participação em PMEs

Banco de fomento.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá destinar, por meio do BNDESPar, recursos da ordem R$ 1,45 bilhão para seis Fundos de Investimento em Participações em pequenas e médias empresas.

O banco lançou o edital de chamamento multissetorial para a seleção dos fundos. Irá aplicar até 25% do montante em cada fundo, o que significaria um potencial de alavancagem de recursos para investimentos de pelo menos R$ 5,8 bilhões. A entidade selecionará até dois fundos na modalidade de “Capital Semente” e até quatro na modalidade “Venture Capital”.

Lucro do BNDES

Em abril de 2023 o banco reportou lucro recorrente de R$ 12,5 bilhões referente ao ano de 2022. Esse montante alcança R$ 41,7 bilhões de lucro líquido, em 2022, com o impacto da reclassificação do investimento em JBS (R$ 5,8 bilhões), de coligada para não coligada, das alienações de ações de R$ 2,3 bilhões, com destaque para Eletrobras e JBS, além de receitas de dividendos de R$ 18,4 bilhões, com destaque para Petrobras (R$ 17,2 bilhões).

“Nosso projeto é voltar ao patamar histórico dos desembolsos do BNDES desde o início da implantação do Real que é de 2% do PIB. Para isso, queremos dobrar o tamanho do BNDES até 2026 para que possa cumprir seu papel de desenvolvimento econômico e social”, declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva, à época.

Mercadante estava acompanhado dos diretores (Luciana Costa, Natália Dias, Tereza Campello, Helena Tenório, José Luis Gordon, Nelson Barbosa e Alexandre Abreu) durante apresentação dos resultados referentes ao ano de 2022.

Créditos garantidos

O banco viabiliza mais R$ 21 bilhões em novos créditos garantidos pelo Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC) para microempreendedores individuais (MEIs), além de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).

O volume é possível por conta da disponibilização de R$ 1,75 bilhão em garantia para contratação de operações de créditos por meio das 46 Instituições Financeiras (IF) habilitadas. Esse movimento tem caráter anticíclico e vem contribuindo para mitigar os efeitos da retração de crédito.

Esse montante tem origem na rentabilidade dos ativos do fundo que não estão alocados em operações já contratadas e pode ser alavancado em cerca de 12 vezes (chegando aos R$ 21 bilhões). Atualmente o programa apoia uma carteira de crédito de cerca de R$ 61 bilhões. O volume de novas contratações pode representar 30% da carteira atual.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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