Economia
Boa notícia! Preço do azeite de oliva tem previsão de queda de até 20%
A expectativa é de que o preço do azeite de oliva caia graças a uma safra favorável na Europa.
Os consumidores brasileiros poderão respirar aliviados em 2025, com a previsão de queda de até 20% nos preços do azeite de oliva. Após dois anos de aumentos constantes, essa mudança é atribuída a uma safra promissora na Europa.
A valorização do dólar e a dependência do mercado externo elevaram, nos últimos anos, os custos para os brasileiros. Agora, com a recuperação na produção europeia, a expectativa é de que o cenário se estabilize, trazendo alívio ao bolso dos consumidores.
A recuperação da safra europeia é apontada como a principal responsável pela esperada redução de preços. Países como Espanha, Grécia, Tunísia e Turquia tendem a registrar produções abundantes na safra 2024/2025.
Azeite de oliva teve alta devido à baixa produção de azeitonas na Europa – Imagem: reprodução/Jessica Lewis/The Painted Square/Unsplash
Por que o azeite de oliva está tão caro?
Entre 2022 e 2024, o azeite sofreu um aumento de 50% no Brasil, e a principal causa foi a diminuição da produção europeia, devido a condições climáticas adversas. Assim, a dependência do Brasil do mercado internacional agravou o impacto nas prateleiras.
Produtos importados refletem não só o custo de produção, mas também variações cambiais e tarifas de importação. A produção nacional, ainda em fase inicial, não consegue suprir a demanda interna, o que mantém a vulnerabilidade do mercado.
Com a recuperação na safra de azeitonas, estima-se que a produção global atinja 3,1 milhões de toneladas, um acréscimo de 23% em relação ao ciclo anterior. Espanha, Grécia, Tunísia e Turquia devem liderar na produção.
Isso deve trazer uma redução nos preços do azeite extravirgem, atualmente entre R$ 70 e R$ 80 por litro. A redução nos preços pode tornar o azeite de oliva mais acessível para as famílias brasileiras, que migraram para alternativas mais baratas devido ao custo elevado. Com valores menores, o azeite pode voltar a ocupar um lugar de destaque nas refeições.
Tal tendência consegue estimular a demanda ao promover um consumo mais consciente e equilibrar o mercado. O foco na alimentação saudável também poderá impulsionar o retorno do produto às mesas das famílias brasileiras.
Desafios enfrentados pela Itália
Enquanto a Europa comemora a recuperação das safras, a Itália tem de lidar com obstáculos climáticos, como secas prolongadas que têm afetado a produção nas regiões de Puglia e Sicília.
Por essa razão, a produção local pode cair até 32%, mas a qualidade do produto italiano permanece reconhecida.
A produção nacional e o mercado global
Embora o Brasil dependa de importações, há um esforço para elevar a produção nacional de azeite. Eventos como a Festa do Azeite de Oliva, em Caçapava do Sul (RS), promovem o produto nacional.
Regiões como Rio Grande do Sul e São Paulo têm se destacado nessa produção, mas o mercado ainda precisa das importações para atender à demanda, e a recuperação da oferta global será o principal fator para a queda nos valores do azeite em 2025.
O cenário para 2025 é promissor, com a perspectiva de preços mais acessíveis e oferta abundante de azeite de oliva. Isso pode representar um alívio significativo para os consumidores brasileiros, o que permite que o produto se torne parte regular da dieta.
O mercado vai enfrentar o desafio de manter a estabilidade diante de fatores climáticos e econômicos imprevisíveis, enquanto se adapta a um consumidor cada vez mais exigente e consciente da qualidade dos produtos que consome.

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