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Política

Bolsonaro classifica críticas sobre Amazônia como “injustas”

Declaração foi feita por chefe de Estado durante videoconferência com a II Cúpula Presidencial pela Amazônia.

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Nesta terça-feira, 11, durante uma videoconferência da II Cúpula Presidencial pela Amazônia, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse que a floresta tropical não pega fogo e que as críticas atribuídas ao governo, pela ausência de compromisso com a preservação das florestas, são “injustas”. Antes do evento, o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), havia tratado do assunto com representantes de países amazônicos.

A videoconferência contou com chefes de Estado de nações em que o bioma amazônico se faz presente. Durante a fala, Bolsonaro fez questão de destacar as riquezas minerais e a biodiversidade da região, além de reivindicar o “excesso” de regras impostas para a exploração de terras indígenas e ressaltar que o governo tem se dedicado ao combate do desmatamento ilegal, por meio de iniciativas da Operação Verde Brasil.

“Nós todos sabemos da importância dessa região para todos nós, bem como do interesse de outros países nessa região, e também sabemos o quanto nós somos criticados, de forma injusta, por parte de muitos países do mundo. Você pode ver: junho deste ano, levando-se em conta junho do ano passado, nós registramos uma diminuição de 28% de desmatamento e de queimadas, ainda assim, somos criticados”, disse o presidente.

Bolsonaro rememorou o pronunciamento na Organização das Nações Unidas (ONU) e tornou a dizer que julga existir muita terra atribuída aos povos originais. “Só no Brasil, há 14% do território nacional em terras indígenas”. O chefe de Estado também alegou que os estados são “perfeitamente capazes” de se atentar ao patrimônio da Amazônia nos quesitos ambientais, sociais e econômicos.

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