Política
Bolsonaro defende menor rigidez na CLT: “Como gera emprego?”
Número de desempregados tem subido constantemente desde o governo Dilma e Temer. Atual presidente culta a rigidez das normas trabalhistas.
Mais uma vez o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) criticou a rigidez da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). O chefe do Executivo nacional defendeu a flexibilização das regras para os trabalhadores. Como de costume, a fala foi feita aos apoiadores que ficam em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília.
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Sem apresentar dados que subsidiem a fala, Bolsonaro disse que as leis atuais atrapalham a empregabilidade. Para ele, a CLT impede a contratação e colabora para o alto índice de desemprego.
Atualmente, o Brasil atinge níveis altíssimos de desemprego, chegando a ter quase 15 milhões de desempregados. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Para seus apoiadores, Bolsonaro perguntou: “como gera emprego com uma CLT tão rígida dessa forma?”
MP visa facilitar primeiro emprego
Para atenuar a gravidade do problema trabalhista, o Governo Federal tenta aprovar a Medida Provisória (MP) 1.045. Essa MP altera as relações trabalhistas por 120 dias e cria incentivo ao primeiro emprego e contratação de idosos.
O texto já foi, inclusive, aprovado pelos deputados federais e agora segue ao Senado. De acordo com os governistas, a MP é um complemento da reforma sugerida por Michel Temer em 2017.
Cerca de 10% das normas foram alteradas na época. Contudo, a reforma trabalhista não foi continuada por conta da atual crise sanitária. Embora, vários pontos da reforma estejam empregados, o índice de desemprego continua aumentando desde aquela época.
Nesta quinta-feira (26), o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, encaminhou um apelo ao Senado. Onyx quer que a MP 1.045 seja votada o quanto antes pelos políticos.
Carteira Verde Amarela não “vingou”
Vale lembrar que a proposta da Carteira Verde Amarela ficou paralisada nos entraves burocráticos. Por conta da demora, a proposta “caducou” sem ter passado por votação no plenário.
Durante coletiva de imprensa, Lorenzoni disse que “é importante fazer apelo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que a MP 1.045 seja aprovada”. A fala se deu em meio a apresentação dos dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (CAGED).

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