Bancos
Bradesco reporta lucro 13,1% maior no 3TRI24
Trata-se de um dos principais bancos do país.
O Bradesco (BBDC4) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 5,225 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 13,1% em relação ao mesmo período do ano passado e de 10,8% em comparação ao segundo trimestre deste ano.
O banco teve alta nas receitas com prestação de serviços, em parte impulsionada pela consolidação dos números da Cielo, controlada em conjunto com o Banco do Brasil, que teve seu capital fechado no trimestre. Além disso, houve um leve avanço na margem financeira, enquanto a queda da inadimplência resultou em uma redução significativa nas provisões.
O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 12,4%, representando um aumento de 1,1 ponto percentual no comparativo anual e de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. O Bradesco encerrou o terceiro trimestre com R$ 2,077 trilhões em ativos, uma alta de 7,6% em um ano, e o patrimônio líquido atingiu R$ 162,931 bilhões, com crescimento de 1,3%.
A margem com clientes, que reflete ganhos em operações de crédito, caiu 1,3% em um ano, totalizando R$ 15,635 bilhões, mas cresceu 2,5% em relação ao trimestre anterior. O resultado da tesouraria foi de R$ 364 milhões, um crescimento significativo frente aos R$ 23 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
A margem financeira total subiu 0,9% em um ano, para R$ 15,999 bilhões, com alta de 2,7% em um trimestre.
Bradesco (BBDC4)
A carteira de crédito do Bradesco alcançou R$ 943,891 bilhões, com alta de 7,6% em um ano e 3,5% no trimestre, impulsionada principalmente por operações para pessoas jurídicas, que cresceram 11,2%, especialmente no segmento de pequenas e médias empresas (+16,9%). A carteira de crédito para pessoas físicas também registrou crescimento de 8,9% no período.
A taxa de inadimplência ficou em 4,2% para atrasos acima de 90 dias, uma redução de 1,4 pontos percentuais em um ano, com melhoria em todos os segmentos, especialmente no varejo.
As receitas com serviços cresceram 8,7% em um ano, totalizando R$ 9,904 bilhões, impulsionadas por cartões e operações de crédito. Sem a inclusão dos números da Cielo, o aumento anual teria sido de 5,1%, chegando a R$ 9,6 bilhões.
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