Economia
Brasil atinge menor índice de pobreza extrema em 40 anos. Como isso foi possível durante a pandemia?
Em período de pandemia, auxílio emergencial pago pelo Governo colaborou para alcançar marca histórica.
Um levantamento feito por Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), mostrou que, em junho, o governo federal reduziu o nível de pobreza extrema para o menor índice em 40 anos. A principal razão para tal feito foi o pagamento do auxílio emergencial no valor de, pelo menos, R$ 600 para trabalhadores informais e população vulnerável.
De acordo com o estudo, no mês de junho apenas 3,3% dos brasileiros se encontravam em situação de extrema pobreza, segundo dados da Pnad Covid-19, do IBGE. Isso significa que cerca de 6,9 milhões de pessoas viviam com renda per capita domiciliar inferior a US$ 1,90 por dia. Esse valor corresponde a, aproximadamente, R$ 154 mensais por integrante da família.
Levando em consideração o mês de maio, a estatística marcava 4,2%, ou seja, 8,8 milhões de pessoas localizadas na faixa da extrema pobreza. O número caiu conforme o benefício passou a atingir um maior número de pessoas. Atualmente, mais da metade dos brasileiros foram impactados pela medida emergencial de forma direta ou indireta.
De acordo com o critério utilizado pelo Banco Mundial para definir a linha de pobreza, o Brasil teria alcançado o menor índice de pobreza extrema apurado em pesquisas domiciliares. Porém, o próprio pesquisar é cauteloso com a comparação dos dados, visto que o modelo desses levantamentos mudou muito ao longo dos anos.
Segundo ele, o auxílio emergencial obteve sucesso ao impedir um impacto da crise econômica nos mais vulneráveis, “mas, certamente, a gente não resolveu o problema da pobreza e da extrema pobreza, isso está bem estabelecido”, completa. Ele ainda reforça que, sem o benefício, as perdas de renda seriam generalizadas em todas as camadas da sociedade.
Para o governo federal, conquistar tal feito em poucas semanas aumenta a pressão sobre a agenda assistencial prevista para o período pós-pandemia. Afinal, o governo de Bolsonaro conseguiu em poucas semanas um objetivo que o país não atingiu nos últimos anos.
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