Investimentos
Com alta da Selic, quais investimentos se tornam mais atrativos?
Com a Selic a 14,25%, fundos de crédito privado e aplicações de curto prazo voltam ao radar de quem busca rendimento.
Com o anúncio do novo aumento da taxa Selic no dia 20 de março, que passou para 14,25% ao ano, o cenário de investimentos no Brasil ganhou novos contornos.
A decisão, tomada pelo Banco Central como medida para conter a inflação, reacendeu o interesse por aplicações de renda fixa, especialmente entre aqueles que buscam mais segurança e retorno previsível.
Esse movimento, inclusive, acontece após meses de resgates nos fundos de investimento, especialmente nos multimercados, que lideraram as saídas nos primeiros meses do ano. Agora, com o novo patamar de juros, cresce a expectativa de que o dinheiro volte a migrar para opções mais conservadoras.
Quais são os melhores investimentos com a alta da Selic?
Com a alta da Selic, os fundos de crédito privado despontam como alternativas mais rentáveis. Esses fundos investem em títulos de empresas que, para captar recursos, oferecem retornos mais altos, compensando o risco de inadimplência com taxas mais atrativas.
Um estudo da XP Investimentos mostrou que, entre as carteiras com resgate acima de 30 dias, a rentabilidade chegou a 62,55% em 12 meses. No entanto, é preciso ter cautela: esses fundos têm risco maior do que os tradicionais e exigem atenção à qualidade dos emissores.
Já para quem prefere investir com menor exposição ao risco, as opções de renda fixa tradicional voltaram a ser protagonistas. Aplicações como CDBs, LCIs, LCAs e o Tesouro Selic passaram a oferecer retornos mais interessantes, com a vantagem de serem protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) — no caso dos bancos.
Esses investimentos são especialmente indicados para objetivos de curto e médio prazo, como reserva de emergência ou planos de até dois anos. São aplicações com rentabilidade diária, liquidez facilitada e boa previsibilidade de ganhos.
Taxas de administração podem fazer diferença
Apesar do cenário promissor, um ponto que não pode ser ignorado é a taxa de administração dos fundos. Setenta e dois por cento dos fundos de renda fixa mais conservadores entregaram menos de 85% do CDI no último ano, justamente por conta dos custos operacionais cobrados pelas gestoras.
Por isso, ao escolher onde aplicar, vale comparar taxas e condições de resgate. Às vezes, um produto aparentemente mais simples pode ter um desempenho melhor justamente por cobrar menos.
Além disso, é recomendável checar se o fundo realmente acompanha o índice de referência prometido. Muitos investidores acabam frustrados ao descobrir que o rendimento ficou bem abaixo do esperado, mesmo com a Selic em alta.
Começar é mais importante do que acertar tudo

Para quem ainda não investe, o cenário atual pode ser uma boa porta de entrada. Existem plataformas acessíveis, como Tesouro Direto e aplicativos de bancos digitais, que permitem começar com pouco dinheiro.
A dica principal é entender o próprio perfil, buscar aplicações compatíveis com seus objetivos e evitar promessas de rentabilidade fácil.
Mais do que tentar prever qual investimento vai render mais no curto prazo, o mais importante é dar o primeiro passo. Afinal, quanto antes você começar, mais tempo os juros compostos têm para trabalhar a seu favor.
*Com informações de InfoMoney.

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