Brasil Brokers reporta prejuízo líquido de R$23,8 mi, recuo de 66,5%

A Brasil Brokers reportou prejuízo líquido de R$ 23,8 milhões no primeiro trimestre de 2021, recuo de 66,5% ante igual período do ano anterior, quando havia registrado prejuízo líquido de R$ 71,1 milhões, conforme relatório encaminhado ao mercado.

Já a receita líquida totalizou R$ 32,488 milhões no período, elevação de 46,5%.

Um mês atrás, o Morgan Stanley elevou sua participação acionária na Brasil Brokers para 7,7%.

Com isso, o banco passou a deter 6 milhões de ações da empresa.

“O Morgan Stanley declarou que não objetiva alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia”, informou.

Brasil Brokers

Outro movimento acionário importante envolvendo a Brasil Brokers diz respeito à empresa de private equity e investimentos Cerberus, que passou a deter 39,2% das ações, após a conclusão do aumento de capital anunciado em meados de dezembro.

Fundada em 1992 e sediada em Nova York, a Cerberus possui um patrimônio de US$ 50 bilhões sob gestão.

A Brasil Brokers segue o modelo americano de corporation, tendo suas ações pulverizadas no mercado. Antes da ascensão da Cerberus, seus dois maiores acionistas eram do Morgan Stanley e o Bank of Nova Scotia, com fatias de 14,60% e 5,10%, respectivamente. As ações em circulação no mercado correspondiam a 78,10% do total emitido.

A Brasil Brokers se posiciona como um dos maiores e mais completos grupos de venda de imóveis do país, formado por 20 imobiliárias líderes em 10 estados.

Também está listada na bolsa brasileira (B3) sob o ticker BBRK3.