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Ações, Units e ETF's

Brasil concede mandato para emissão de títulos no mercado internacional, informa o Tesouro

Papéis atrelados às dívidas de governo.

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O Brasil concedeu mandato para a emissão de títulos em dólares no mercado internacional, informou o Tesouro Nacional ontem.

De acordo com a autarquia, será realizada a emissão de um novo bônus de dez anos, com vencimento em 2033, com o objetivo de “dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos em moeda estrangeira”.

Também traz que a operação será liderada pelos bancos Bank of America (NYSE:BAC), BNP Paribas (EPA:BNPP) e Morgan Stanley (NYSE:MS). O Tesouro disse que os títulos serão emitidos no mercado global e o resultado será divulgado ao final desta quarta-feira (5).

Vale lembrar que os títulos públicos são dívidas emitidas pelo governo, com baixo risco e boas opções de rentabilidade.

Na prática, o Tesouro Direto é a plataforma de investimento acessível para todos, com diferentes tipos de títulos conforme perfil de investidor e planos de longo prazo.

Ou seja, o dinheiro arrecadado vem das pessoas que investem e adquirem os títulos no mercado, e esse movimento tem por objetivo captar recursos para financiar as atividades do Governo, como projetos de infraestrutura, educação, saúde, segurança, pagamento de dívida interna, entre outros.

Títulos do Tesouro

Conheça os tipos de títulos:

  • Tesouro Prefixado (LTN e NTN-F)

Modalidade: título prefixado. Ou seja, a rentabilidade será a taxa de juros combinada no momento em que o investimento é feito.

Pagamento dos juros: no vencimento (para títulos LTN) ou a cada 6 meses (para títulos NTN-F com juros semestrais).

Investimento indicado para aplicações mais conservadoras, que procuram segurança e garantia de rentabilidade, e também em períodos de queda da Taxa Selic, taxa básica de juros do Brasil.

  • Tesouro Selic (LFT)

Modalidade: título pós-fixado. A rentabilidade é variável e, como o nome sugere, acompanha a taxa Selic, desde a aquisição do título até seu vencimento.

Pagamento dos juros: no vencimento.

Investimento indicado para quem busca liquidez e em períodos de alta da Selic.

  • Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal e NTN-B)

Modalidade: título híbrido. Isto é, a rentabilidade é composta por uma parte variável, que acompanha normalmente o IPCA (usado para medir a inflação), e uma parte fixa, determinada no momento da aplicação.

Pagamento dos juros: só no vencimento (para títulos NTN-B Principal) ou a cada 6 meses (para títulos NTN-B).

Investimento indicado para aplicações de longo prazo, que busquem a proteção contra as oscilações da inflação somada a uma boa rentabilidade.

  • Tesouro RendA+ (NTN-B1)

Modalidade: tíbrido. No Tesouro RendA+, a rentabilidade também acompanha o IPCA mais um taxa prefixada.

Pagamento dos juros: a diferença é que, ao final do prazo de vencimento, você não recebe o valor todo (principal + juros) de uma vez, mas em parcelas mensais durante 20 anos que também serão corrigidas pela inflação.

O intuito é que o investidor acumule patrimônio e, na aposentadoria, receba uma renda passiva corrigida pela inflação, além de um ganho a mais em juros reais.

Título indicado para quem vai investir para o longo prazo, especialmente focando na aposentadoria. Confira um exemplo:

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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