Brasil é a 17ª maior força aérea do mundo, aponta relatório global

Em um relatório divulgado recentemente pela Global Fire Power, o Brasil foi classificado como a 17ª maior força aérea do mundo. A pesquisa considerou dados de 145 países, analisando o número e a diversidade das aeronaves disponíveis, incluindo caças e helicópteros.

O estudo destaca que, no Brasil, a frota aérea é composta por 195 helicópteros, 46 caças, além de uma variedade de outras aeronaves, como aviões de treinamento e ataque. A Força Aérea Brasileira figura logo após a Grécia no ranking elaborado pela empresa.

O levantamento da Global Fire Power avalia o poderio militar de cada nação por terra, mar e ar, levando em consideração mais de 60 critérios, como recursos financeiros e humanos. Este levantamento periódico proporciona uma visão abrangente das capacidades militares mundiais.

Um dos modelos de aeronave que compõem a Força Aérea do Brasil – Imagem: Sgt Johnson/Força Aérea Brasileira/reprodução

Desenvolvimento da frota brasileira

Nos próximos anos, a frota brasileira verá um incremento significativo com a chegada dos caças F-39 Gripen, da Saab. Após 16 anos de desenvolvimento, essas aeronaves de última geração serão adicionadas ao 1º Grupo de Defesa Aérea.

Espera-se que o Gripen, capaz de alcançar 2.400 km/h e 16 mil metros de altitude, substitua gradualmente os antigos F-5M, em operação desde 1975. A previsão é que até 2027 o Brasil receba 36 unidades deste modelo, elevando sua capacidade de resposta aérea.

Os líderes no cenário aéreo global

O ranking da Global Fire Power coloca os Estados Unidos no topo, com impressionantes 13.209 aeronaves.

Em seguida, estão a Rússia e China, com 4.255 e 3.304 aeronaves, respectivamente. Outros destaques incluem a Índia e a Coreia do Sul.

Esses países continuam a liderar em capacidade aérea, mostrando uma clara superioridade em números e tecnologia. A inovação e o investimento constante são fundamentais para manter e expandir sua presença no cenário global.

Com a modernização da frota, o Brasil busca fortalecer seu poderio aéreo e aumentar sua relevância militar, tanto regional quanto mundial. A inclusão do Gripen representa um passo importante nessa direção, destacando a importância da inovação tecnológica no setor militar.