Brasil e Chile eliminam tarifas de 'roaming' e facilitam a comunicação por celular

Agora, brasileiros que viajarem para o Chile poderão usar seus planos de telefonia móvel sem pagar tarifas adicionais pelo “roaming” internacional. A medida é parte do Acordo de Livre Comércio firmado pelos dois países, sendo que a medida mencionada para os celulares já está valendo desde a última terça-feira, 25.

O roaming, caso você não esteja familiarizado com o termo, é a tecnologia que permite o usuário usar o telefone celular fora da área que sua operadora cobre, permitindo assim que sejam feitas ligações, enviadas mensagens de texto e usados os dados móveis para acessar a internet, por exemplo.

Por meio do acordo mencionado, estes mesmos planos, ofertas ou pacotes que os usuários compram para usar em território brasileiro, devem continuar funcionando normalmente no Chile, sem qualquer custo adicional, pelo menos no tocante às mensagens de texto, dados móveis e ligações comuns.

Como funciona o acordo?

Conforme divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na última quarta-feira, 26, o fim dos encargos adicionais para os serviços de roaming na telefonia móvel entre o Brasil e o Chile é uma via de duas mãos.

Isso significa que, tanto os cidadãos brasileiros que estejam viajando no Chile, quanto os viajantes chilenos que estejam no Brasil de forma temporária, ambos poderão garantir o benefício, que vale por 90 dias consecutivos ou 120 dias não consecutivos, em um mesmo ano.

O Acordo de Livre Comércio entre o Brasil e o Chile

Este programa é um instrumento comercial relativamente moderno e ambicioso, que, por meio dos 24 capítulos, determina normas para facilitar o comércio e os investimentos entre os países, conforme as dinâmicas da economia internacional quando da assinatura.

Essa medida para a eliminação da cobrança do roaming internacional para a telefonia móvel e transmissão de dados, inclusive, representa um avanço no tocante à facilitação e também no desenvolvimento de atividades econômicas importantes, como o comércio digital, a prestação de serviços e, claro, o turismo.