Economia
Brasil já chegou ao pior da contração econômica, diz Moody’s
Agência prevê aumento no déficit fiscal do Brasil e diz que dívida do governo deve ficar por volta de 95% em 2021.
A contração econômica do Brasil chegou ao piso, mas o país deve viver um impacto fiscal maior enquanto a dívida do governo aumenta para 95% do PIB, disse nesta terça-feira a agência de classificação de risco Moody’s Investors Service.
De acordo com a agência a recessão será mais leve do que a prevista por investidores, segundo sinalizam os indicadores de atividade econômica no país, ficando de acordo com suas projeções.
A Moody’s acredita que déficit fiscal do Brasil chegará a 14,7% do PIB em 2020, ao passo que a dívida do governo deverá ficar por volta de 95% no próximo ano.
“A retomada da consolidação fiscal, como indica o orçamento, daria apoio à qualidade de crédito do Brasil, embora proposta de ampliação do gasto social seja um risco de elevação de despesas”, explicou em nota.
A empresa também pontuou que dinâmica política apresenta alguns riscos à consolidação fiscal e às reformas para estimular o crescimento. A classificação da agência para o Brasil é Ba2, com perspectiva estável.
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