Ações, Units e ETF's
Brasil realiza, até o final do ano, primeira emissão de títulos sustentáveis
Segundo o Tesouro Nacional, Itaú BBA, JPMorgan Chase e Santander Brasil serão responsáveis pela operação
Transação cercada de muita expectativa pelo mercado, o governo federal, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), anunciou a lista de bancos selecionados para prestar assessoria na primeira emissão de títulos sustentáveis, prevista para ocorrer até o final deste ano.
Segundo a STN, caberá ao Itaú BBA, JPMorgan Chase e o Santander Brasil S.A. a responsabilidade de vender as notas e revisar a estrutura de dívida associada a metas ambientais, sociais ou de governança, expressas pela sigla ESG.
Com a iniciativa, o Brasil, berço da maior parte da Floresta Amazônica, será o estreante nos mercados globais de dívida ESG, após a realização de um roadshow para investidores, inicialmente previsto para o final de agosto ou início de setembro, segundo uma fonte que preferiu o anonimato, ao acrescentar que os termos da venda e o tamanho exato da operação prosseguem em discussão.
Termômetro do apetite desse mercado ESG, no início deste ano, o Brasil obteve US$ 2,25 bilhões em títulos em dólares com vencimento em 2033, o que atraiu uma demanda forte de investidores, a ponto de ser ampliado o volume do negócio. Esta foi a primeira oferta de dívida do país em mercados globais, no período de dois anos. Em comunicado, as autoridades informaram que as condições do mercado de dívida continuarão sendo monitoradas, tendo em vista potenciais emissões de dívida externa tradicional.
Verdes superam fósseis – De acordo com dados compilados pela agência internacional de notícias Bloomberg, pela primeira vez, as vendas de títulos verdes e acordos de empréstimo totalizaram US$ 350 bilhões, superando, em muito, o montante dos US$ 235 bilhões, levantado por financiamentos fósseis (petróleo, gás fóssil e carvão), no período de janeiro a junho deste ano. Em igual período de 2022, a proporção era de US$ 300 bilhões verdes e US$ 315 bilhões, relativos aos fósseis.
Embora tal mudança de opção pelos papéis ambientais represente ‘virada de chave’ global direcionada à transição energética, o gerente de pesquisa da organização ambiental Rainforest Action Network, April Merleaux, pondera que “é muito cedo para dizer se isso é uma boa notícia” numa perspectiva climática.
A incerteza da perspectiva desse mercado, segundo o executivo, decorre do fato de “que grande parte da emissão verde de 2023 está associada a instituições financeiras, governos, um punhado de serviços públicos, mas poucas empresas de energia renovável, comparativamente. Além disso, não está claro como todos esses fundos estão sendo usados e o que isso significa para a transição energética”.

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