Brasileiros continuam querendo adquirir imóvel, mesmo com pandemia

Por meio de um levantamento realizado pela Xaza, plataforma de intermediação na comercialização de imóveis, em parceria com a empresa de pesquisa Toluna, foi identificado que 55% dos entrevistados se interessavam em adquirir um imóvel entre os próximos três a seis meses. O número aumentou para 56%, após a eclosão da pandemia do novo coronavírus e as medidas de isolamento social.

Ao todo, foram entrevistadas 500 pessoas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Entre os que apontaram o desejo na compra, somente 16% alegaram querer adquirir imóveis residenciais, sendo que a maioria está focada em terrenos para fins comerciais. Quanto à venda, a intenção permaneceu nos 15%, tanto no pré quanto no pós-pandemia.

Sobre os valores dos imóveis, 70% dos candidatos a compradores pretendem fazer negócios de até R$ 500 mil, 24% com valor entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, e apenas 6% em quantias superiores a R$ 1 milhão.

Para compras e vendas de imóveis, as visitas ainda vem sendo consideradas como importantes. Porém, em função do distanciamento, as visitas virtuais foram ganhando espaço. Antes da covid-19, 64% dos entrevistados não fariam uma aquisição de um imóvel residencial sem a visita presencial, e 14% daqueles que procuram um imóvel para investimento também não fechavam negócio sem visita prévia. Com a pandemia, os números foram atualizados para 53% e 21%, respectivamente.