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BRB avalia ativos do Banco Master e admite redução no valor da transação

Banco de Brasília.

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O Banco de Brasília (BRB) ainda está conduzindo análises detalhadas sobre os ativos do Banco Master e já admite que o valor final da transação deve ficar abaixo dos R$ 2 bilhões inicialmente estimados. A declaração foi feita dia 10 pelo presidente do BRB, Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa, durante conferência com analistas após a divulgação dos resultados do quarto trimestre.

Segundo Costa, o processo de due diligence está focado especialmente na carteira de crédito do Master. “É provável que o perímetro da transação exclua bem mais que os R$ 23 bilhões em ativos inicialmente indicados em conversas anteriores com a imprensa”, afirmou. O executivo ressaltou que apenas as operações de crédito que estejam alinhadas com os objetivos do novo conglomerado bancário serão consideradas no acordo a ser submetido à aprovação do Banco Central.

A possível aquisição foi anunciada na semana passada, após meses de negociações, conforme revelou Costa à Reuters. Ele explicou que a operação envolverá a compra dos ativos mais saudáveis e estrategicamente relevantes do Master, excluindo participações em empresas não financeiras.

MPF abre investigação preliminar

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou uma investigação preliminar para apurar a operação de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), instituição financeira controlada pelo governo do Distrito Federal. A iniciativa foi formalizada dia 8, com o objetivo de verificar se há indícios de irregularidades na transação anunciada no mês passado, que envolve um montante estimado de R$ 2 bilhões.

A apuração inicial será conduzida pela unidade do MPF no Distrito Federal. Após a análise dos documentos e informações relacionadas ao negócio, o procurador responsável decidirá se arquiva o procedimento ou se o transforma em uma investigação formal.

Paralelamente, outros órgãos de controle também acompanham a movimentação. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou um inquérito civil, sob responsabilidade da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), para investigar os detalhes da aquisição. Já o Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC-DF) avalia o caso e pode encaminhar uma representação ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que teria a prerrogativa de fiscalizar a legalidade do uso de recursos públicos na transação.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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