Agronegócio
Conheça a árvore que transforma quintais em fonte de renda
Árvore nativa e frutífera, o cajá pode ser cultivado em quintais e transformado em fonte de renda.
No município de Cunha, em São Paulo, uma curiosidade inusitada surgiu envolvendo uma árvore frutífera. A moradora Kelli Cristina Dias encontrou um cajá em sua propriedade e, ao se perguntar sobre a comestibilidade do fruto, obteve informações valiosas.
Em entrevista ao site do Globo Rural, o pesquisador Luís Carlos Bernacci, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, destacou os benefícios do cajá, também conhecido como taperebá ou cajá-mirim.
Árvore de cajá é lucrativa, mas demora um pouco para dar frutos – Imagem: Ritirene/Creative Commons
Cultivo e benefícios do cajá
O cajá (Spondias mombin) está intrinsecamente ligado aos biomas brasileiros, como a Mata Atlântica, o Cerrado e a Amazônia. Pertencente à família Anacardiaceae, essa espécie é parente de frutas populares como manga e caju.
O encantamento com seus frutos se reflete no consumo, que vai desde o in natura até as preparações como sucos, geleias e licores, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Além de saboroso, o cajá representa uma alternativa econômica viável para pequenos produtores, já que a plantação pode ser feita em quintais, sítios e chácaras. O fruto é uma fonte rica em fibras, sais minerais, como fósforo, ferro e cálcio, e vitaminas A, B e C. Veja como plantar o cajá:
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Ambiente: prefere climas quentes e úmidos, com chuvas regulares, e uma temperatura ideal que gira em torno de 25 °C;
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Propagação: a enxertia é a técnica mais eficiente, seguida pela propagação por estacas lenhosas;
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Plantio: realizado em solo arenoso ou argiloso, com irrigação até o pegamento;
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Espaçamento: recomendado 8 x 8 metros entre as árvores;
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Cuidados: Irrigações frequentes são essenciais, especialmente em áreas de pouca chuva;
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Poda: a de condução é importante quando a árvore atinge 1 metro de altura.
As cajazeiras demandam paciência, pois os primeiros frutos aparecem apenas após quatro anos, especialmente quando enxertadas. Com cada safra, a produção aumenta, estabilizando-se no oitavo ano. A colheita, feita manualmente, ocorre tanto para os frutos caídos quanto para os amadurecidos.
Com a estratégia correta, o cultivo de cajá se transforma em uma atividade prazerosa e rentável, capaz de contribuir para a economia local e oferecer um sabor único aos consumidores.
* Com informações do site Globo Rural.

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