Empresas
BRF captura na B3 possível follow-on, que sinaliza desafios operacionais ante à alavancagem
Notícia de aumento de capital da companhia, não confirmado, movimenta a BRFS3 para fechar em boa alta na Bolsa de Valores
A BRF está capturando na B3 o possível follow-on de R$ 4,5 bilhões que deverá fazer na segunda-feira.
Não houve ainda confirmação da companhia à informação destacada pelo jornal Valor Econômico, mas os detalhes da notícia desta sexta (30) robustecem a alta da BRFS3 em 3,82%, valendo R$ 8,96, às 16h30.
Com endividamento resiliente, há anos, o lançamento da oferta de ações é apreciado pelo mercado ante os desafios da companhia de contar só com o caixa operacional.
A finalidade, conforme o publicado, é permitir a entrada do grupo Salic, da Arábia Saudita, que com 50% do aporte passará a figurar com 16% de participação acionária, e da Marfrig, com a outra metade, que aumentará seu controle sobre a BRF para 38,7%.
Apesar da redução em R$ 522 milhões do prejuízo líquido no 1º trimestre de 2023, sobre o mesmo período de 22, que se estabeleceu em R$ 1,024 bilhão, a dívida da dona da Sadia e Perdigão escalou a R$ 15,29 bilhões, com alavancagem de 3,3 vezes o Ebitda ajustado.
O aumento de capital, se confirmado, não deixa de lançar dúvida sobre os resultados esperados no resto do ano frente ao 1T23.
Em termos exportador, de janeiro a março os números cresceram, mas num ritmo abaixo do esperado, o que significa muito para uma participação de 45% nas receitas da BRF.
O segundo trimestre começou bem para o mercado de aves e suínos, mas com preços internacionais pressionando mais as margens desde maio.
Para o mercado doméstico, a companhia conseguiu aumentar a carteira de clientes e as vendas de praticamente todo o mix e conta com a inflação mais acomodada para dar respaldo no trimestre que acaba hoje.
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