Briga pelo termo iPhone entre IGB Eletrônica e Apple vai prosseguir no STF

A briga pelo termo iPhone entre IGB Eletrônica e Apple vai prosseguir no Supremo Tribunal Federal (STF), conforme fato relevante encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, a companhia teve seu interesse frustrado após a mediação realizada entre a companhia e a Apple no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), não tendo havido acordo entre as partes.

“Como anteriormente informado, a IGB interpôs recurso extraordinário contra o acórdão de 2ª instância que determinou a anulação parcial do registro da marca “G Gradiente iPhone”, permitindo à Apple o uso do termo “IPhone” sem o pagamento de royalties”, explicou.

E disse mais: “tendo esse recurso sido inadmitido na origem, a companhia aviou o ARE nº 1.266.095/RJ, que pende de decisão no STF. Com a submissão da matéria ao Centro de Mediação e Conciliação do Supremo Tribunal Federal, o ARE ficou suspenso aguardando eventual acordo.”

Apesar das negociações travadas, a IGB e a Apple não chegaram a um consenso, o que acarretará a retomada do processo, cujo próximo andamento será a decisão do ARE, com a admissão ou inadmissão do recurso extraordinário na companhia.

“A IGB informa ainda que não tem uma expectativa de data para essa decisão, e tampouco para o final desfecho do recurso extraordinário, caso seja admitido”, frisou.

Apple

A Apple pagou uma indenização estimada em milhões de dólares para resolver uma questão judicial envolvendo uma estudante universitária nos Estados Unidos, depois que dois técnicos encarregados do conserto de um iPhone vazaram fotos e vídeos íntimos da proprietária do aparelho.

O caso aconteceu em 2016 nas instalações da fornecedora Pegatron, na Califórnia, quando os dois funcionários da fábrica usaram o iPhone em manutenção para postar fotos e um vídeo com conteúdo sexual. O conteúdo foi publicado no Facebook da vítima, que teria sido informada das postagens explícitas por amigos.

A IGB eletrônica está listada na bolsa brasileira (B3) sob o ticker IGBR3.

Veja o documento: