C6 Bank reduz remessa mínima inicial para investimento no exterior

O C6 Bank reduziu a remessa mínima inicial para investimento no exterior.

O banco digital alterou de US$ 500 para US$ 100 o valor para investimentos no exterior. O movimento atende clientes de todos os perfis, e é uma forma de dolarizar o patrimônio.

Os interessados, que já são clientes, podem aplicar em renda fixa e variável internacional por meio da Global Invest, a conta de investimentos com saldo em dólar fornecida pela sua agência no exterior.

O neobanco ainda passou a permitir a transferência entre contas globais em dólar ou euro do C6 Bank de forma gratuita e instantânea. Esse serviço custa US$ 12 ou 12 euros para envios para outras instituições financeiras e US$ 8 ou oito euros para recebimentos.

Em nota, explicou que a gratuidade vale tanto para transações entre contas de diferentes titularidades na mesma moeda (por exemplo, de uma conta em dólar para outra conta em dólar) quanto para transações de mesma titularidade entre a conta em dólar e a conta de investimentos internacionais.

Também disse que simplificou a transferência. Agora, basta informar o CPF de quem receberá a transação. O valor máximo que pode ser transferido a cada operação é de US$ 14.999,99, no caso das contas em dólar, e de 14.999,99 euros, no caso das contas em euro. Não há valor mínimo.

C6 Bank: balanço

Vale lembrar que a instituição financeira encerrou 2022 com prejuízo líquido de R$ 2,235 bilhões, configurando uma perda três vezes maior do que a registrada em 2021.

Conforme o balanço, em 2022 suas receitas com intermediação financeira somaram R$ 3,756 bilhões, uma expansão de 224% em relação a 2021.

A maior parte das receitas vem da tesouraria: as operações com instrumentos financeiros geraram R$ 2,201 bilhões no ano passado, contra R$ 663,012 milhões em 2021. As operações de crédito, por sua vez, trouxeram R$ 1,446 bilhão em receita, ante R$ 443,500 milhões um ano antes.

Por outro lado, as provisões do banco digital contra a inadimplência somaram R$ 1,629 bilhão em 2022, cerca de quatro vezes mais que o volume registrado no ano anterior. O banco não informa os índices de inadimplência de sua carteira de crédito.