Cadê o Brasil? FMI projeta as 10 maiores economias do mundo em 2024

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou suas projeções econômicas para 2024, destacando os Estados Unidos, China e Alemanha como as maiores economias globais. O Brasil mantém sua posição entre as dez maiores, com um PIB estimado em US$ 2,19 trilhões.

Em 2023, o Brasil ocupou a nona posição, mas para 2024, a expectativa é que caia para o décimo lugar. No entanto, o FMI projeta que o país voltará a subir no ranking, alcançando a sétima posição mundial até 2028.

A melhora nas projeções para o país sul-americano neste ano é impulsionada pelo crescimento do consumo privado e dos investimentos, além da geração de empregos e das políticas de transferência de renda. As enchentes no Rio Grande do Sul não impactaram significativamente a economia.

Panorama global econômico

Os Estados Unidos, China e Alemanha permanecem no topo das maiores economias. O FMI observa que essas nações continuam a impulsionar a economia global, mesmo diante de desafios econômicos e geopolíticos.

Já o Brasil espera um crescimento de 3% em 2024, superando a previsão de 2,1% feita em julho. Esse aumento de 0,9 ponto percentual é o mais expressivo entre as 16 maiores economias listadas pelo FMI. Confira o top 10:

1. Estados Unidos – 29,17 trilhões
2. China – 18,27 trilhões
3. Alemanha – 4,71 trilhões
4. Japão – 4,07 trilhões
5. Índia – 3,89 trilhões
6. Reino Unido – 3,59 trilhões
7. França – 3,17 trilhões
8. Itália – 2,38 trilhões
9. Canadá – 2,21 trilhões
10. Brasil – 2,19 trilhões

Desafios futuros para o Brasil

Apesar das projeções otimistas para 2024, o FMI prevê uma desaceleração no crescimento brasileiro em 2025. A expectativa passou de 2,4% para 2,2%, devido à necessidade de juros elevados para controlar a inflação, impactando o mercado de trabalho.

O governo Lula revisou suas previsões, esperando que a economia cresça a uma média superior a 2,5% até 2026. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confia em um crescimento sustentável ao longo do mandato presidencial.

O Brasil se mantém competitivo entre as maiores economias, apesar dos desafios internos e externos. A continuidade de políticas eficazes de crescimento é fundamental para que a economia nacional se posicione melhor no cenário global até o final da década.