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Café descafeinado: é realmente livre de cafeína?

Tal opção possui um custo mais elevado nos estabelecimentos comerciais e as razões para isso são surpreendentes

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O café é uma das bebidas mais consumidas no planeta, perdendo apenas para a água! Graças aos seus altos níveis de cafeína, este produto contribui para deixar as pessoas mais bem dispostas para enfrentar a rotina diária, fazendo deste item um importante aliado nesta sociedade moderna onde o tempo é cada vez mais escasso.

Entretanto, existe uma parcela da população que prefere limitar a ingestão dessa substância, devido a problemas de saúde, como, por exemplo, refluxo gastroesofágico e úlceras estomacais. Por conta disto, as variedades descafeinadas estão se tornando bastante populares. Porém, será mesmo que elas fazem bem para o organismo?

Como o descafeinado é feito?

Não é uma tarefa simples remover a cafeína e ainda conseguir manter o sabor e o aroma da bebida. Assim, para que o café descafeinado exista, é preciso que a substância citada acima seja retirada dos grãos quando eles ainda estiverem verdes e não torrados. Para fazer isso, são usados três métodos principais, vejamos:

  • Solventes químicos;
  • Dióxido de carbono líquido (CO₂);
  • Água pura com filtros especiais.

Lembrando que, em todos eles, são necessárias algumas etapas adicionais de processamento, razão pela qual a variedade descafeinada costuma apresentar preços maiores nas cafeterias, uma vez que o esforço de preparo é maior e exige mais tempo e cuidado por parte do barista.

No entanto, a maioria destes tipos de cafés são feitos utilizando os procedimentos à base de solvente, que é mais barato e prático. Seguidamente, essa metodologia se divide em duas, a direta e a indireta. A primeira opção envolve cozinhar os grãos em vapor e depois mergulhá-los repetidas vezes em um solvente químico especial.

Dessa maneira, tais insumos são envolvidos novamente em vaporização para efetuar a remoção de qualquer elemento químico que tenha permanecido. Já a alternativa indireta também faz uso do mesmo solvente, mas ele não entra em contato diretamente com o café.

Primeiramente, os grãos são embebidos em água quente, posteriormente separados para que se realize a adição do referido produto. Isso faz com que a cafeína se ligue ao solvente na água que evapora e então o líquido resultante do processo é devolvido aos grãos para que seus aromas e sabores naturais sejam reabsorvidos.

Por fim, o uso destes químicos nos processos explicados acima é motivo de inúmeros debates e polêmicas. Alguns especialistas acreditam que o cloreto de metileno, que é comumente usado, pode ser levemente cancerígeno se consumido em doses muito altas. Lembrando que ele também está presente em esmaltes e outros cosméticos.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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