Automobilística
Calafrios ao volante! Motoristas britânicos enfrentam falhas eletrizantes e 'assustadoras' em carros elétricos. Descubra o que está acontecendo
Confira as falhas assustadoras que alguns motoristas no Reino Unido divulgaram e saiba mais sobre os problemas com os elétricos
Os carros elétricos, como temos acompanhado há algum tempo, estão se tornando uma realidade cada vez mais comum nas ruas das cidades ao redor do mundo. Afinal, tais veículos são mais sustentáveis para o meio ambiente e, segundo muitos proprietários, mais econômicos do que suas alternativas à combustão.
Então, seriam estes os veículos perfeitos para a modernidade? Eco-friendly, tecnológicos, econômicos e muito mais, eles parecem não ter falhas. No entanto, uma reportagem recente, feita pelo portal britânico The Guardian, pode revelar um ponto assustador sobre a nova moda automotiva.
As falhas reportadas no Reino Unido
Segundo uma matéria recente do portal, parece que estamos em meio a uma série crescente de acidentes envolvendo veículos elétricos. Esse motivo tem levado os proprietários desses veículos a demonstrarem preocupações sobre a tecnologia presente nos carros.
Os casos em evidência
Um dos relatos em evidência aconteceu com um casal que reside em Hampshire. Eles alegam que, após um ano tranquilo com seu Hyundai Ioniq 5, o carro simplesmente começou a drenar a bateria de 12 volts, sem qualquer motivo aparente, o que os forçou a adquirir um carregador instantâneo.
Em uma das situações preocupantes, o casal estava no túnel do Canal quando o veículo se recusou a mover-se, formando uma fileira de outros automóveis atrás deles.
Além disso, o mesmo proprietário viveu um cenário de terror quando as portas do carro travaram com ele dentro, impossibilitando sua saída do veículo. No entanto, o maior problema era que os cabos de carregamento estavam com ele, dentro do carro.
Para resolver essa situação, foi preciso ligar para alguém que, por sua vez, teve de encontrar as peças sobressalentes para solucionar o problema. Caso estivesse sozinho, seria necessário quebrar as janelas para sair.
Outra proprietária informou que, ao levar seu filho para a escola, o carro ativou sozinho o assistente de motorista, acelerando o veículo de 50 mph (80 km/h) para mais de 65 mph (105 km/h). Além disso, os sensores do lado esquerdo apresentaram falhas.
“Parecia que o carro estava lutando contra mim. Tentei direcioná-lo para a esquerda para evitar que entrasse na área central gramada. Ele começou a ziguezaguear na estrada. Parecia estar em modo de direção autônoma e os freios não estavam funcionando. Eu não tinha controle sobre ele”, disse a proprietária.
O carro só parou após colidir com um poste de luz. No entanto, a BMW, montadora do veículo em questão, contesta as alegações. Segundo ela, o carro trafegava a 70 mph (113 km/h), e o motorista pisou no acelerador até 4,5 segundos antes do impacto.
“Embora lamentemos que o resultado não seja do seu agrado, os dados do veículo não permitem qualquer outra conclusão. Refutamos completamente a alegação de que o veículo acelerou por conta própria antes ou durante o incidente, ou que os freios falharam”, defende a BMW.
A realidade é que a modernidade e a tecnologia, cada vez mais, fazem parte integral do nosso dia a dia, incluindo atividades de locomoção e transporte. Para estarmos seguros, é preciso que os responsáveis calculem e prevejam qualquer instabilidade, prevenindo-as de acontecer.
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