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Política

Câmara convoca Ministro da Defesa para explicar falas sobre voto impresso

Comparecimento de Braga Netto deve ser 17 de agosto

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A convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, foi aprovada na terça-feira (3), pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Os parlamentares querem explicações sobre adoção do voto impresso nas eleições de 2022.

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“Sem voto impresso, não vai ter eleição” foi a fala, que gerou polêmica, no início de julho. No relato de quem ouviu diretamente as palavras do ministro, a ameaça foi genérica, mas seguida de um recado ao interlocutor, para a mensagem chegar ao presidente da Câmara.

Com a repercussão, Braga Netto, publicamente reiterou que as Forças Armadas atuam e sempre vão atuar dentro dos limites previstos na Constituição e também classificou como legítima a discussão do voto impresso analisada por quem compete decidir sobre o tema.

A convocação do ministro veio depois de ter sido descartada pela CPI da Covid, pelo presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM). Por 15 votos a 7, a intimação de Braga Netto, sugerida pelo deputado Rogério Correia (PT-MG), foi aprovada da Câmara.

Voto impresso

O voto impresso está sendo discutido na Câmara por uma comissão especial. O parecer do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR), apresentado à PEC 135/19, exige a adoção de um tipo de urna eletrônica que permita a impressão do registro do voto. Esse registro será uma espécie de cédula em papel, a ser depositada em recipiente indevassável, assegurada a conferência pelo eleitor, mas sem qualquer contato manual. O parecer deve ser votado nesta quinta-feira (5) na Câmara dos Deputados.

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