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Economia

Capital brasileira cria ‘auxílio emergencial’ que oferece até R$ 450 na pandemia

De acordo com projeto, transferência dos recursos será mensal, com preferência de adesão por aqueles não possuem nenhuma fonte de renda.

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Na última semana, informantes do governo federal anunciaram que a equipe econômica trabalha a possibilidade de aprovar para este ano uma segunda liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na modalidade emergencial, como aconteceu em 2020.

O valor liberado na nova rodada será o atual salário mínimo de R$ 1.100. A medida vem para ajudar os trabalhadores diante dos altos índices de desemprego e instabilidade financeira que o Brasil enfrenta, principalmente por causa da pandemia e após o fim do auxílio emergencial e do Programa de Manutenção do Emprego.

Em 2020, o FGTS emergencial foi liberado no valor anterior do salário mínimo que era R$ 1.045. Desde que não passasse esse limite de quantia, o valor poderia ser retirado de contas ativas e inativas, ou seja, de empregos atuais e anteriores com carteira assinada.

Como vai funcionar o novo saque do FGTS emergencial?

A ideia é que o pagamento do FGTS emergencial volte a partir de junho, caso siga as regras dos saques de 2020, o dinheiro poderá ser retirado por todos os trabalhadores que possuem saldo no fundo de garantia, sendo que o limite para resgate será até R$ 1.100, isso somando todas as contas.

O dinheiro deve ser depositado novamente na poupança social digital que é movimentada através do aplicativo Caixa Tem. Inicialmente os trabalhadores poderão fazer pagamentos de boletos e contas de casa, como luz e água, e após 30 dias, o dinheiro será liberado para saques e transferências.

Da mesma forma que em 2020, os trabalhadores vão precisar demostrar interesse em sacar o benefício pedindo o dinheiro por meio do aplicativo FGTS. Bastará acessar o app e clicar que aceita sacar o FGTS, em seguida o recurso será enviado para a poupança digital.

As datas para resgate e saque serão organizadas de acordo com o mês de nascimento do trabalhador, sendo que quem nasceu em janeiro recebe no primeiro mês de liberação e os nascidos em dezembro poderão resgatar mais para meados e final do ano.

Saldo reduzido

A proposta do governo com essa segunda rodada do FGTS, segundo analistas, é uma estratégia política que deve manter a rotatividade financeira no país e garantir a evolução do PIB. A equipe econômica não conta com outros grandes recursos para financiar novos benefícios de transferência de renda.

Vale destacar que a liberação não resulta em gasto para a gestão federal, pois o recurso pertence à conta do trabalhador que apenas deve ter o saldo reduzido.

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