Conecte-se conosco

Agronegócio

Carne suína chinesa volta (e bem) à pré-PSA. Importações futuras de grãos e de carnes no radar

Consumo de grãos e de carne bovina no futuro entram no radar se o país se firmar na produção de suínos

Publicado

em

A China está para o porco, como o porco está para a China. O país, que come metade dessa carne produzida no mundo, aumentou sua produção.

Ainda que haja um fator pontual, como a melhora das margens, não deixa de entrar no radar mundial.

Pode ser boa notícia para os exportadores de grãos. Quanto mais suíno, mais soja e milho.

Para os exportadores de carne bovina resta saber se se consolida o nível produtivo atual e se haverá alguma volta atrás no consumo desta proteína, que entrou mais forte nas mesas chinesas no buraco deixado pela queda brusca da produção local de porco.

O volume do terceiro trimestre supera a crise da peste suína africana (PSA), que colheu quase um terço do plantel entre 2018 e 2019, e ainda ganha.

A produção em toneladas bateu o nível do mesmo período de 2014. Foram produzidas 12,69 milhões de toneladas, informou as autoridades locais nesta quarta (18).

A despeito de recidivas da PSA, ainda neste ano, o país vem lutando para voltar à produção normal nos últimos anos. Modernizou o sistema produtivo das granjas tradicionais, consolidou milhares de pequenos produtores em cooperativas e passou a ser mais rigoroso no controle sanitário.

Nesse período, a China teve que mudar os hábitos alimentares, introduziu com mais apetite a carne bovina ao cardápio – deixando o Brasil na liderança de fornecimento. De resto, também, oura interrogação é sobre o futuro dos atuais volumes importados de carne suína pelo pais.

Mesmo com essa crise sendo quase erradicada somente agora, ainda assim os chineses foram aumentando suas importações de soja e milho, cuja boa parte vai para a formulação de ração.

Sempre balançando perto das 100 milhões de toneladas – entre 60 a 70 do Brasil.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

Publicidade

MAIS ACESSADAS