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Economia

Caso Lula implemente uma moeda comum para toda a América do Sul, o que acontece com o real?

Entenda o que poderá acontecer com as moedas locais dos países, caso seja adotada uma moeda comum para a América do Sul.

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Já há algum tempo que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou interesse em fortalecer laços com outros países da América do Sul, parceiros comerciais fundamentais para a economia brasileira. Entre essas medidas, pode ser que venha aí uma moeda comum para todos os países do continente.

Ainda no último mês, no dia 30, Lula sugeriu essa medida, durante uma reunião dos países sul-americanos, destacando que seria benéfico para os 12 países do nosso continente. No entanto, o assunto gera certo estranhamento e indagações plausíveis, como o que aconteceria com as moedas locais de cada nação.

Existem algumas pessoas que afirmam que essa medida poderia acabar com o real, por exemplo, sendo substituído totalmente pela nova moeda gerada para o continente. Continue lendo para entender o que realmente poderá acontecer com as moedas locais, caso a medida seja adotada.

Caso seja adotada uma moeda comum, o que acontece com as moedas locais?

A intenção do presidente brasileiro é de que seja adotada “uma unidade de referência comum”, reduzindo, assim, o impacto e a influência de moedas estrangeiras, principalmente o dólar. Assim, seria possível usar essa moeda comum em importações e exportações entre as nações sul-americanas.

Desse modo, a intenção não é de substituir a moeda local de cada país, mas apenas criar uma unidade de referência para transações comerciais, simultaneamente diminuindo a hegemonia da moeda norte-americana no comércio internacional, que é um assunto abordado por Lula já há certo tempo.

Na prática, mesmo se – ou quando – for implementada uma moeda comum, cada país seguirá usando sua própria moeda corrente em operações domésticas. Essa unidade de divisa serviria simplesmente para proteger todos os 12 países da região das flutuações do câmbio.

É claro que, antes de qualquer implementação, a medida deve ser estudada mais a fundo, principalmente porque o tamanho e movimentação da economia de cada país influencia bastante nesse aspecto. Além disso, os bancos centrais deverão ser consultados e ter sua atuação verificada.

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