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CCR arremata Aeroporto da Pampulha em movimento defensivo, diz BTG

Recomendação de Compra com target em R$ 18 por ação

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O BTG Pactual analisou o ativo CCR (CCRO3) em seu portfólio e destacou que a companhia se sagrou campeão em leilão referente ao Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, em um movimento defensivo.

“A empresa ofereceu uma taxa de R$ 34 milhões, 245% acima do lance mínimo proposto pelo governo. O segundo colocado foi o consórcio ASA, com lance de R$ 33 milhões, o membro líder do Consórcio ASA foi o Grupo Itapemirim”, disse o banco de investimentos.

E acrescentou: “embora pequeno (VPL inferior a R$ 100 milhões), a participação da CCR no leilão foi dentro da expectativa do mercado, uma vez que a empresa já opera o aeroporto da Cofins em Belo Horizonte, então, esse foi um investimento defensivo para proteger a operação de Cofins.”

O BTG recomenda Compra para CCRO3 com preço-alvo em R$ 18 por ação.

Avião

CCR

Ainda de acordo com o BTG, a CCR pretende se tornar a maior operadora aeroportuária na América Latina em termos de passageiros nos próximos anos, sinalizando que a 7ª rodada de aeroportos deve ser uma de suas prioridades.

Também disse que o aeroporto de Pampulha deve contribuir ainda mais para a escala da CCR em sua divisão de aeroportos.

Em uma avaliação preliminar, incluindo a taxa de concessão de R$ 34 milhões, assumindo 10% de economia de opex (altamente viável, dada a escala da CCR na região, já opera o aeroporto de Cofins), melhorando nossas premissas de tráfego em 5 a 10% (nós vemos potencial para explorar as receitas comerciais) e não fazer nenhum ajuste ao capex (muito conservador em nossa opinião), alcançamos uma TIR na casa de um dígito alto, com um VPL em território positivo (inferior a R$ 100 milhões, ou seja, menos de 1% do valor de mercado da companhia.

Pampulha

Conforme o banco de investimentos, o Aeroporto da Pampulha atende o segmento executivo e passageiros gerais, além de ser um dos principais hubs de aeronaves e helicópteros no país.

O terminal tem ~ 30 hangares e transportou uma média de ~ 325 mil passageiros anuais nos últimos 5 anos.

Durante a concessão de 30 anos, a operadora deverá investir ~ R$ 151 milhões (~ 2% da receita líquida da CCR no exercício de 2021), dos quais R$ 65 milhões serão alocados nos primeiros 36 meses do contrato, principalmente para a construção de um terminal de aviação geral, sistema de taxiway, recuperação parcial da pista e preparação para novos hangares.

Por fim, o contrato de concessão estabelece um pagamento variável ao longo dos 30 anos de contrato, correspondendo a uma percentagem da receita bruta auferida pela concessionária.

Veja CCRO na Bolsa:

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