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Agronegócio

Ceará registra foco de peste suína clássica

O último caso registrado da doença no Brasil foi em uma criação de subsistência no Piauí, em outubro do ano passado

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Nesta semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) notificou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que divulgou um comunicado oficial sobre um foco de peste suína clássica registrado na cidade de Marco, no interior do Ceará. Também conhecida como cólera dos porcos, a peste suína clássica, apesar de não apresentar nenhum risco à saúde humana, é uma doença viral com alta taxa de contaminação e costuma ser fatal para porcos e javalis.

De acordo com o secretário de Saúde da cidade de Marco, Nelson Pinto, a Secretaria Municipal de Agricultura e a de Desenvolvimento Econômico, têm tomado medidas para prevenir a propagação da peste suína na região. A ação de combate teve início nesta segunda-feira. O secretário afirmou que os trabalhos de prevenção já estão sendo feitos. “Os agentes de combate de endemias fizeram o bloqueio da localidade onde houve registro da doença para evitar a disseminação no município”, informou.

Oito de nove porcos morreram e um teve que ser sacrificado em uma criação de subsistência no município cearense, de acordo com o OIE. O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, confirmou ao Ministério da Agricultura e a propriedade teve que ser interditada pelo serviço veterinário estadual.

Conforme o boletim do órgão, “as investigações ainda estão em andamento para identificar a origem e as ligações epidemiológicas. As medidas de erradicação serão implementadas com abate dos animais existentes na propriedade e contatos dentro da mesma unidade epidemiológica”.

O último caso registrado de peste suína no Brasil, ocorreu em uma criação de subsistência no Piauí, em outubro do ano passado. Atualmente, 15 estados brasileiros e o Distrito Federal fazem parte das chamadas zonas livres de peste suína clássica, que são locais que não registram casos da doença desde janeiro de 1998. São eles: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Tocantins, Rondônia e Acre. O estado do Ceará não faz parte das zonas livres.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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