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Cédulas danificadas ou recuperadas ainda valem algo?

Quais cédulas danificadas têm valor? Entenda as regras do Banco Central e como o uso do dinheiro em espécie está mudando.

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Em meio ao cotidiano movimentado dos brasileiros, o contato com cédulas danificadas é algo comum. Desenhos, cortes e partes faltantes são características frequentes dessas notas. Surge então a dúvida: cédulas danificadas mantêm seu valor?

A resposta para essa questão pode ser encontrada nas normas estabelecidas pelo Banco Central. Embora o uso do dinheiro em espécie esteja decrescendo, entender como lidar com cédulas danificadas ainda é essencial.

A seguir, vamos explorar essas regras e as tendências recentes no uso de dinheiro. Não deixe de conferir!

Cédulas sem valor

Cédulas mutiladas são aquelas que, em qualquer circunstância, perdem todo o seu valor. A principal característica dessas notas é a ausência de um fragmento que corresponda a mais da metade de seu tamanho original.

Assim, mesmo que uma nota rasgada seja colada com fita adesiva, ela não será aceita, nem mesmo por bancos. A integridade da cédula é crucial para sua validação.

Você já teve que “dar um jeito” em uma moeda rasgada? – Imagem: Shutterstock/reprodução

Cédulas com valor limitado

Nem todas as cédulas danificadas são completamente desvalorizadas. Notas que apresentam desgaste devido ao uso contínuo ainda podem circular normalmente entre o público.

No entanto, quando recebidas pelos bancos, essas cédulas devem ser remetidas ao Banco Central para destruição. Assim, as instituições financeiras desempenham um papel vital na manutenção da qualidade do dinheiro em circulação.

Notas aceitáveis somente em bancos

Cédulas que possuem caracteres estranhos, cortes ou danos causados por fogo, traças ou produtos químicos, mas que ainda estejam acima de metade do seu tamanho original, têm valor apenas para transações bancárias, como depósitos, pagamentos e trocas na rede bancária.

Essas notas devem ser encaminhadas para destruição após o processamento bancário, assegurando que o dinheiro em circulação seja adequado.

Tendências no uso do dinheiro

Dados do Banco Central, divulgados em dezembro de 2024, revelam uma mudança no comportamento de pagamento dos brasileiros. O uso de dinheiro em espécie reduziu-se significativamente.

Ano % Uso dinheiro % Uso cartão de débito % Uso Pix
2019 83,6% 61,7% 46,1%
2024 68,9% 69,1% 76,4%

A queda no uso de papel-moeda, que passou de 83,6% para 68,9%, reflete a popularidade crescente do Pix, que se tornou a forma de pagamento preferida da população.

A transição para pagamentos digitais evidencia a necessidade de adaptação às novas preferências dos consumidores. Paralelamente, entender as regras para cédulas danificadas é apenas uma parte desse cenário em transformação.

Formado em História e em Tecnologia de Recursos Humanos. Apaixonado pela escrita, hoje vive o sonho de atuar profissionalmente como Redator de Conteúdo para Web, escrevendo artigos, em diversos nichos e formatos diferentes.

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