Agronegócio
Chester x peru: você sabe qual é são as diferenças entre as duas aves?
Confira as diferenças entre as duas espécies e o que muda na hora de preparar os dois pratos, bem comuns nessa época do ano.
Na hora de montar o cardápio para as festividades de final sempre surge a dúvida de qual carne usar na ceia: chester ou peru? Afinal, existe alguma diferença entre eles? Apesar de as aves serem muito parecidas em termos de sabor, preço e preparo, há diferenças sim.
O chester, por exemplo, é uma ave com uma cor mais clara e que possui uma concentração maior de carne no peito e nas coxas, sendo 70% de sua carne concentrada nesses pedaços do animal. O chester é nada mais nada menos que um frangão, um super frango, que foi desenvolvido para ter um crescimento mais lento e um rendimento maior de peito e ser um pouco mais consistente que o frango, porque é abatido um pouco mais pesado. O frango normal é abatido com 38 a 42 dias e o frango natalino (chester) é abatido com até 53 dias.
O peru, por outro lado, difere do chester, já que é uma carne um pouco mais escura, tendo um sabor mais acentuado. Os perus são criados por produtores que se dedicam exclusivamente à essas atividades com anos de experiência. O ciclo de produção dos perus varia de 60 a 130 dias, macho ou fêmea.
E os perus natalinos, mais procurados nessa época do ano, que chegam às gôndolas são sempre fêmeas, abatidas com aproximadamente 4,0 kg e 56 dias de produção.
Quando o assunto é a parte financeira, o quilo das aves tem pouca diferença de valor e ficam entre R$ 17 e R$ 20 (Kg). Assim, na hora de escolher qual carne comprar no mercado, vale analisar a relação quilo x preço.
Já com relação ao preparo, ambas aves demandam mais tempo no forno por serem produtos in natura, além do tempo de descongelamento que deve ser feito sob refrigeração até 48 horas antes do preparo.
Como mencionado, as principais diferenças entre o chester e o peru são a textura da carne, já que o chester tende a ter uma carne mais macia, tenra e suculenta, enquanto que o peru tem um sabor mais acentuado.
Ambos podem ser preparados assados e servidos com recheios e molhos. Desse modo, vale apostar na marinada com vinho (tinto ou branco), espumante ou prosecco, ou suco natural de frutas (laranja, maracujá, abacaxi ou outros) para garantir mais maciez e sabor e acrescentar ervas aromáticas, como salsinha, cebolinha, alecrim, tomilho, hortelã, além de temperos como cebola, alho, salsão e alho-poró.
Durante o processo de cozimento é aconselhável regar as aves a cada meia hora com o líquido formado na assadeira, evitando que ressequem.
Uma tradição saborosíssima que não pode faltar!
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