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Economia

China aumenta importação de petróleo em setembro após abertura de espaço em portos

Chineses importaram 48,48 milhões de toneladas de petróleo bruto no mês passado.

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A China, maior importador global de petróleo bruto, expandiu em 2,1% suas importações da commodity em setembro frente a agosto, por causa da liberação pela alfândega de cargas atrasadas após a redução do acúmulo em portos, em meio ao aumento da capacidade de armazenamento em terra.

Os chineses importaram 48,48 milhões de toneladas de petróleo bruto no mês passado, ou 11,8 milhões de barris por dia (bpd), de acordo com a Administração Geral das Alfândegas.

As compras ficaram acima dos 11,18 milhões de bad importados em agosto e dos 10,04 milhões de bpd de setembro de 2019, mas ainda ficou abaixo do volume recorde de 12,94 milhões de bpd registrado em junho.

A China importou 416 milhões de toneladas de petróleo bruto somente no primeiro trimestre deste ano, cerca de 11,08 milhões de bpd, mostram os dados da autoridade alfandegária, alta de 12,7% frente a igual período do ano passado.

Em julho e agosto, os locais de armazenamento em postos chineses ficaram quase lotados com estoques de petróleo bruto, após importações aquecidas e baratas em meio a uma queda dos preços do petróleo em abril decorrente da pandemia do coronavírus.

Contudo, os preços globais já estão se recuperando, e a demanda de combustível da China já chegou ao seu pico, por isso as refinarias agora se encontram em um cenário de alta dos estoques de produtos refinados e margens de refino fracas.

“Em contraste com o forte crescimento das importações no segundo e terceiro trimestres, a expansão das importações da China deve perder força no quarto trimestre devido aos estoques de petróleo historicamente altos e à maior base de importações registrada no quarto trimestre do ano passado”, afirmou o diretor da consultoria SIA Energy, Seng Yick Tee.

Em setembro, a alfândega reportou que foram exportados 3,95 milhões de toneladas de produtos refinados de petróleo pela China, volume abaixo dos 4,27 milhões de toneladas registrados no mês anterior.

Já o gás natural, tanto canalizado quanto liquefeito, teve aumento de 5,5% nas importações em relação ao ano passado, com 8,66 milhões de toneladas.

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