Ações, Units e ETF's
China ‘forte’ e guerra no Oriente Médio deixam bolsas asiáticas ‘sem direção’
Nipônico Nikkei sobe 0,01%, chinês Xangai Composto cai 0,80% e Hang Seng perde 0,23%
Sem direção única. Assim pode ser descrito o comportamento das bolsas asiáticas na sessão desta quarta-feira (18), ante à combinação de fatores contrários: positivo, no que se refere a indicadores favoráveis da China (PIB, vendas no varejo e produção industrial), mas negativo, pelo impacto da guerra no Oriente Médio sobre os preços do petróleo; avanço no rendimento dos Treasuries (papéis do Tesouro ianque), sem contar as restrições dos EUA à venda de chips de inteligência artificial ao gigante asiático.
Enquanto o nipônico Nikkei ficou muito próximo da estabilidade, com variação positiva de 0,01% a 32.042,25 pontos (com destaque para os ganhos das ações financeiras, que compensaram, parcialmente, perdas nas ações tecnológicas e farmacêuticas), o sul-coreano Kospi teve alta moderada de 0,10% a 2.462,60 pontos (com avanço de ações financeiras e de varejo, em contraste com a baixa das ações de baterias e biotecnologia e elevação de 1,6% do índice Samsung Electronics).
Em contraponto, na China, o principal índice, Xangai Composto, recuou 0,80%, a 3.058,71 pontos, ao passo que o menos abrangente Shenzhen Composto ‘encolheu’ 1,49%, a 1.856,12 pontos. Já o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,23%, a 17.732,52 pontos, ao passo que o Taiex, de Taiwan, retrocedeu 1,21%, a 16.440,91 pontos.
O tom positivo do dia ficou por conta do crescimento de 4,9% do PIB chinês no terceiro trimestre do ano (3T23), no comparativo anual, embora tal resultado represente uma ‘desaceleração’ em relação ao trimestre anterior (2T23), que cresceu 6,3%. Ainda assim, o número do 3T23 superou a expectativa de economistas ouvidos pelo jornal estadunidense “The Wall Street Journal”.
“A China provavelmente fez o suficiente para garantir que o crescimento oficial do PIB atinja a meta de ‘cerca de 5%’ para 2023, apesar do fraco setor imobiliário, da queda das exportações e das preocupações das pessoas sobre as suas perspectivas de rendimento. A percepção de recuperação da economia deverá reforçar a confiança do setor privado, como evidenciado pela queda na taxa de poupança das famílias e pelos resultados positivos nos lucros e no investimento das empresas privadas”, publicou a Pantheon Economics.
No que toca à produção industrial chinesa no 3T23, houve expansão de 4,5%, no comparativo anual, mantendo o ritmo do setor, ante o apresentado em agosto último. Neste caso, a alta do 3T23 superou a estimativa dos economistas ouvidos pelo jornal ianque, que apostavam em um crescimento de 4,4%. Já as vendas no varejo – referência para medição do consumo interno – subiram 5,5%, igualmente acima do patamar de 4,8%, projetado pelos economistas consultados citados.

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