Economia
China respeita regras, e Brasil tem leis que preservam setor industrial, diz Ibram
Declarações foram uma resposta à questão sobre comentários de autoridades norte-americanas, que recomendaram ao Brasil monitorar cuidadosamente os investimentos chineses no país.
A China, que é o maior importador de produtos agropecuários, minerais e petróleo do Brasil, é um parceiro comercial que respeita as regras. Já o país, por sua vez, tem leis capazes de preservar a indústria brasileira se necessário, defenderam representantes da indústria de mineração nacional em relação ao principal cliente do setor.
As declarações, feitas durante uma teleconferência com jornalistas nesta terça-feira, 20, foram uma resposta à questão sobre comentários de autoridades norte-americanas, que recomendaram ao Brasil monitorar cuidadosamente os investimentos chineses no país, em meio a movimentos de Pequim para expandir sua influência na maior economia da América Latina com a venda de tecnologia 5G pela Huawei Technologies.
“A China é um player mundial, você viu a importância na importação de produtos minerais brasileiros, como também na importação de outros produtos. A China tem jogado as regras do mercado, e certamente o governo brasileiro e as leis brasileiras têm seus dispositivos de proteção para que seja preservada a indústria nacional dentro da lei, dentro da ordem, e se permitam aqueles investimentos que sejam possíveis de serem feitos dentro deste contexto”, disse o diretor presidente do Ibram, Flávio Ottoni Penido.
Na sequência, o presidente do conselho deliberativo do Ibram, Wilson Brumer, comentou que “Não é só a mineração que vê na China um país importante, a China é uma grande importadora de produtos agrícolas”, minimizando preocupações levantadas pelas autoridades dos EUA.
Brumer acrescentou que, na mineração, a China tem forte presença na importação de quase todos os minérios do Brasil, como ferro, cobre, nióbio, manganês e bauxita.
O faturamento da indústria de mineração no Brasil somou 50,7 bilhões de reais no terceiro trimestre, o que corresponde a um aumento de quase 30% sobre o trimestre anterior, favorecido pelo câmbio e pelos preços maiores das commodities, demandadas fortemente pelos chineses.
“Continuamos vendo a China de forma bastante sólida em termos de consumo, a Europa ainda tem alguns problemas, tem outro possível cenário relacionado à Covid-19, mas a China e outros países da Ásia são os principais importadores dos nossos produtos”, afirmou Brumer.
-
Agronegócio2 dias atrás
Não cometa estes 4 erros se quiser ter orquídeas radiantes
-
Agronegócio2 dias atrás
Pare de gastar com aromatizante: 4 plantas que perfumam seu lar
-
Mercado de Trabalho2 dias atrás
É proibido vender as férias? Conheça seus direitos, trabalhador
-
Agronegócio17 horas atrás
Governo divulga lista de cafés impróprios para consumo no Brasil
-
MEI1 dia atrás
MEIs podem obter empréstimo de até R$ 150 mil; veja como
-
Mundo21 horas atrás
Mais ricos da Europa: conheça os magnatas que lideram o ranking
-
Economia2 dias atrás
Perdeu o cartão do Bolsa Família? Veja 3 opções para pedir a 2ª via
-
Investimentos2 dias atrás
Senado Federal aprova nova Letra de Crédito