CHOCANTE! Dieese revela valor ideal do salário mínimo em 2024

Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo em janeiro de 2024 deveria ser de R$ 6.723,41, o que equivale a aproximadamente 4,76 vezes o valor do mínimo vigente na época, que era de R$ 1.412,00.

Essa estimativa destaca a necessidade de ajustes periódicos no salário mínimo para acompanhar as mudanças nos custos de vida e garantir condições dignas de subsistência aos trabalhadores e suas famílias.

A análise leva em consideração que o salário mínimo deve ser adequado para cobrir as despesas essenciais de um trabalhador e sua família, incluindo alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Esses são elementos fundamentais para garantir uma vida digna e uma participação plena de alguém na sociedade.

Salário mínimo brasileiro em 2024 está longe de ser o ideal – Foto: Reprodução

Fatores que aumentam o salário mínimo ideal

O valor necessário para a manutenção mensal de uma família foi impactado pelo aumento dos preços da cesta básica, sendo que Florianópolis se destaca como a capital com o custo mais elevado do país nesse aspecto.

Essa realidade reflete os desafios enfrentados pelas famílias para garantir o acesso a alimentos e itens básicos de subsistência, especialmente em regiões onde os custos são mais altos.

O estudo revela que, com o salário mínimo atual, os trabalhadores comprometem em média 52,33% de seu rendimento líquido para adquirir os produtos básicos de uma cesta básica.

Isso destaca a significativa parcela de renda destinada às despesas básicas de subsistência, evidenciando os desafios enfrentados pelos trabalhadores para manter um padrão de vida digno com os recursos disponíveis.

Em dezembro de 2023, o valor do salário mínimo necessário foi estimado em R$ 6.439,62, apontando uma tendência de aumento nas necessidades básicas em relação ao poder de compra.

Essa análise destaca a importância de revisões periódicas no salário mínimo para garantir que ele acompanhe adequadamente as mudanças nos custos de vida e continue a proporcionar condições dignas de subsistência para os trabalhadores e suas famílias.

Apesar do aumento de 6,97% no salário mínimo em janeiro de 2024, a jornada de trabalho necessária para adquirir a cesta básica ainda é alta, totalizando 106 horas e 30 minutos.

Essa constatação ressalta os desafios enfrentados pelos trabalhadores para garantir o acesso aos itens essenciais de subsistência, mesmo com o aumento no valor do salário mínimo.

Na capital catarinense, a situação é ainda mais crítica, com os trabalhadores precisando dedicar cerca de 124 horas de trabalho para comprar os itens essenciais, em média.

Isso destaca a pressão adicional enfrentada pelos trabalhadores em regiões onde os custos de vida são mais elevados, ressaltando a importância de políticas públicas que visem melhorar o poder de compra e a qualidade de vida dessas comunidades.