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Cias&Cifras | Oi (OIBR3, OIBR4) terá ajuda de ministro para vender ativos

Cias&Cifras | Oi (OIBR3, OIBR4) terá ajuda de ministro para vender ativos

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oibr3

Por: Junior Alves

A Oi (OIBR3, OIBR4) poderá ter ajuda do governo para a venda de seus ativos. Isso porque o ministério das Comunicações pretende favorecer a transação.

O objetivo é evitar a todo custo que a telefônica vá à falência. Por conta disso, o ministro Fábio Faria tem mantido conversas tanto com a companhia, quanto com interessados.

Com articulação dele, a Advocacia-Geral da União mantém conversas com a Anatel para que a agência consiga reduzir a dívida da operadora pela metade.

Entretanto, para que a iniciativa dê frutos, a Oi não pode sofrer qualquer tipo de restrição ou impedimento pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Faria também atua junto ao Cade, visto que a negociação envolvendo o consórcio formado por Tim, Vivo e Claro pode ser barrado na autarquia por diminuição da concorrência.

Digital Colony

A Digital Colony, empresa de investimentos de private equity com foco em telecomunicações, tem planos ambiciosos para o Brasil por meio de sua controlada, a Highline, que disputa ativos da Oi.

A companhia norte-americana, que gerencia pelo mundo mais de US$ 20 bilhões em ativos e conta com mais US$ 4 bilhões no fundo dedicado, deixou claro de que não são aventureiros no mercado e têm cacife para bancar ofertas.

> Lifetime Investimentos troca XP por BTG

A Lifetime Investimentos, de São Paulo, deverá anunciar esta semana sua saída da plataforma XP Investimentos, e sua chegada ao BTG Pactual.

A informação é do colunista Lauro Jardi,k de O Globo, para quem a assessoria de investimentos administra cerca de R$ 5 bilhões de 4 mil clientes.

Segundo ele, a transferência se dará tão breve a Lifetime conclua o aviso-prévio.

A negociação entre BTG e Lifetime envolveu a oferta de a paulistana se transformar em uma distribuidora de valores, que terá o BTG como sócio.

Entretanto, até obter o aval da CVM, deverá se manter sob o guarda-chuva do BTG.

Esteves e Benchimol

Ainda segundo Jardim, André Esteves e Guilherme Benchimol, controladores do BTG e da XP, concorrentes ferozes, tiveram duas longas conversas sobre as disputas recentes entre as empresas que comandam.

Não foi uma conversa por telefone ou aplicativo. Foi olho no olho. Benchimol foi duas vezes à suntuosa sede do BTG na Avenida Faria Lima no meio da semana passada.

Do lado de Benchimol o tema central era a recente investida do BTG, que levou 19 pessoas do time de private banking da XP.

Segundo o colunista, o cachimbo da paz foi aceso, mas quem conhece os detalhes da conversa garante que ainda não foi fumado.

> PIX acirra disputa por clientes entre bancos e fintechs

O PIX, app do governo federal para transferências eletrônicas de dinheiro, está acirrando a disputa por clientes entre os bancos convencionais e as fintechs.

Segundo o Globo, instituições reforçam campanhas de marketing e firmam parcerias para se diferenciarem no mercado. O novo meio de pagamento estará disponível em novembro.

Conforme o jornal, o app faz com que bancos e fintechs elaborem mais e melhores benefícios, diversificação de serviços e investimentos em novas plataformas, além de parcerias estratégicas.

Isso porque o PIX, criado pelo Banco Central (BC), permitirá fazer pagamentos e receber transferências 24 horas por dia, de maneira instantânea e sem custo para a pessoa física que faz a operação, possivelmente derrubando os atuais DOCs e TEDs.

Como os bancos tradicionais hoje cobram por transferências, eles já planejam contrabalançar a futura perda de receita reforçando a participação em outras áreas, como as de crédito e financiamento.

Os bancos digitais, por outro lado, valem-se da proximidade com o cliente e de parcerias para entrar nesta nova fase do sistema financeiro.

NYSE

(Blank Headline Received)

> Mercado de IPO nos EUA pode ter melhor ano da história

Muitas empresas estão enfrentando dificuldades e fechando as portas. Milhões de americanos estão sem trabalho. Mas o mercado de IPOs (Ofertas Públicas Iniciais) nos EUA está super aquecido e 2020 pode ser o maior ano de sua história.

Segundo o Valor Econômico, com três meses restantes para o fim do ano, as ofertas públicas iniciais nos EUA levantaram quase US$ 95 bilhões, de acordo com a provedora de dados Dealogic. Isso já ultrapassa o total de todos os anos – exceto 2014 – desde a bolha de tecnologia em 2000.

Ainda assim, está chegando bem perto de 2014, quando os IPOs levantaram US$ 96 bilhões, sendo que mais de um quarto desse volume veio da gigante chinesa Alibaba Group.

Ritmo

Banqueiros, advogados e executivos dizem que, se o ritmo frenético continuar, 2020 eclipsará os anos de boom tecnológico de 1999 e 2000, quando os investidores injetaram dinheiro febrilmente em ações da internet, que estava em franca em expansão.

Os investidores estão devorando essas novas listagens, com os IPOs deste ano apresentando os maiores ganhos no dia de suas estreias desde 2000. A alta média no primeiro pregão foi de 22%, enquanto essas novatas na bolsa acumulam ganhos médios de cerca de 24% de seus preços originais até hoje.

A sorte do mercado de IPO nunca foi tão divergente com o estado da economia dos EUA. A pandemia do coronavírus colocou as empresas em queda livre, levando o desemprego ao seu nível mais alto em anos. Mas também causou uma mudança na economia.

Tecnologia

Com todos confiando cada vez mais na tecnologia para as comunicações no trabalho, na escola e no dia a dia, o valor das empresas que fornecem serviços relacionados aumentou. E com as baixas taxas de juros limitando os retornos de investimentos tradicionalmente seguros, como a renda fixa, os investidores estão procurando maneiras de ganhar dinheiro

Este ano, mais de 80% do dinheiro arrecadado por ofertas públicas iniciais cai em três categorias: saúde, tecnologia e as chamadas empresas “cheque em branco”- holdings cujo único propósito é adquirir uma empresa privada e levá-la para a bolsa. Essa é a maior concentração do mercado de IPO desde 2007.

Mais de 235 empresas ingressaram nas bolsas dos EUA este ano, abaixo apenas do recorde de 439 empresas que abriram o capital em 2000, de acordo com a Dealogic. Em breve, elas serão acompanhados pelas gigantes Airbnb e Palantir Technologies, que abrirão o capital ainda este ano, após longos anos como empresas privadas.

> Anatel poderá regular serviço postal

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) poderá ser a reguladora dos serviços postais depois que os Correios forem privatizados.

Ao menos esta é a vontade do governo federal, conforme projeto de lei que será enviado ao Congresso nos próximos dias.

Segundo o Estadão, atualmente Correios e Anatel ficam debaixo do guarda-chuva do ministério das Comunicações, liderado pelo ministro Fábio Faria.

A ideia do governo é, portanto, que a agência reguladora dos serviços de telefonia e internet se encarregue também do segmento de serviços postais.

Processo

De acordo com o jornal, se o processo avançar, a Anatel deverá ter o seu orçamento ampliado, uma vez que o monitoramento dos serviços postais envolve desafios logísticos gigantescos. Isso passa pela redação de uma regulação para o setor – hoje sob monopólio dos Correios – até a definição de compromissos de qualidade, eficiência e inovação na entrega de correspondências e mercadorias a serem cumpridas pelos futuros operadores privados.

Segundo o ministro Fábio Faria, a venda dos Correios tem cinco interessados, entre eles as varejistas Amazon e Magazine Luiza e as empresas de logística DHL e FedEx.

Mas a declaração pode ser apenas uma tentativa de valorizar a estatal na praça. Amazon e DHL já vieram a público negar qualquer interesse no processo de privatização. Já o Magazine Luiza preferiu não comentar.

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