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Economia

Cias&Cifras | Usiminas (USIM5) põe sede em BH à venda

Cias&Cifras | Usiminas (USIM5) põe sede em Belo Horizonte à venda

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Usiminas aprova distribuição de R$1,211 bi em dividendos e JCP

Por: Junior Alves

A Usiminas (USIM5) colocou sua sede na capital mineira à venda, impulsionada pelo “novo normal”, por conta do home office.

Segundo o Estadão, o assunto já esteve em outros momentos na mesa. A sede é marco arquitetônico no bairro de Pampulha em Belo Horizonte.

Caso o negócio seja concretizado, a ideia é levar a parte administrativa da siderúrgica para salas comerciais, no centro-sul da capital mineira.

Antes da pandemia, trabalhavam presencialmente no prédio de seis andares entre 300 e 400 pessoas.

No fim dos anos 2000, época de muitos investimentos na empresa, eram mil, grande parte engenheiros.

USIM5: economia

Conforme o jornal, além de fazer caixa com a venda, a economia também virá do corte nos grandes custos de manutenção do prédio, que inclui jardins de Burle Marx e foi inaugurado em 1980.

Até então, a sede da Usiminas ficava em um edifício comercial. A siderúrgica poderá voltar ao mesmo modelo, 40 anos depois.

USIM5: ações

A Planner reforçou a recomendação de compra da USIM5 e elevou o preço-alvo, de R$ 7 para R$ 11,80.

Para a gestora, após um período marcado por fracos números operacionais em razão da forte retração do mercado de aço brasileiro com a pandemia de Covid-19, a companhia deve apresentar melhores resultados no segundo semestre do ano.

De acordo com a corretora, a recuperação deve se manter em 2021, amparada pela demanda por aço no mercado interno, com melhores preços, e pelo bom desempenho esperado para o setor de mineração.

Isso porque melhorias no cenário da empresa não devem demorar a aparecer. A Usiminas reativou em agosto o alto-forno 1, a aciaria 1 da usina de Ipatinga e o setor de laminação da usina de Cubatão.

Com a retomada das operações, pode-se esperar um aumento na disponibilidade de produtos para venda já no terceiro trimestre.

> Suzano (SUZB3) e Embraer (EMBR3) captam US$ 750 mi no exterior

Duas empresas brasileiras, Suzano (SUZB3) e Embraer (EMBR3), fizeram emissões de títulos de dívida no mercado externo.

Segundo o Valor, cada uma delas levantou US$ 750 milhões. Ambas vão reforçar o caixa e usar parte dos recursos para recomprar bônus de prazo mais curto.

A Suzano emitiu o primeiro “sustainability-linked bond” de uma empresa brasileira e o segundo já lançado no mundo.

Diferentemente do “green bond”, os recursos captados com esse papel não são carimbados para uso em projetos específicos. O que a empresa faz é assumir compromissos com metas ambientais.

A oferta

De acordo com o jornal, a oferta da Suzano teve demanda de nove vezes e saiu com yield (retorno) de 3,95%, menor taxa já encontrada pela companhia em toda a sua história no mercado.

O papel tem prazo de dez anos. Ontem, o título da Suzano que vence um ano antes era negociado a 4,06% – os novos títulos saíram abaixo desse papel, um ano mais curto.

Entretanto, não é possível afirmar exatamente que a taxa menor está relacionada ao comprometimento ESG (sigla em inglês para ambiente, social e governança) do papel.

Mas o fato é que muitos fundos dedicados ao ESG se interessaram pelos títulos, o que contribuiu para aumentar a demanda e, consequentemente, comprimir o spread.

Apelo

No caso da Suzano, os papéis tiveram o apelo do ESG, aliado ao fato de ser uma empresa de um país emergente e com o rating grau de investimento.

Cerca de 300 investidores colocaram ordens de compra para os papéis. Procurada, a Suzano não deu entrevista. Antes da emissão, a empresa havia lançado uma recompra para papéis que vencem em 2024, 2025 e 2026.

Coordenação

A oferta foi coordenada por J.P. Morgan , Goldman Sachs, Morgan Stanley, Bank of America, BNP, Crédit Agricole, MFUG, Rabobank, SMBC, Scotiabank e Mizuho.

> JSL (JSLG3) tem aquisição da Fadel aprovada pelo Cade

A JSL (JSLG3) teve sua aquisição da Fadel Holding aprovada pelo Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A companhia presta serviços de logística envolvendo frotas e transporte de passageiros, e a transação diz respeito a 75% das cotas representativas do capital social da Fadel.

Já a companhia vendedora está no setor de transporte rodoviário de cargas dos setores de bebidas, alimentos, bens de consumo e comércio eletrônico.

JSLG3: alinhamento

O argumento levado ao órgão antitruste foi quanto ao alinhamento entre as empresas, cuja fusão trará crescimento, diversificação e consolidação da maior e mais integrada plataforma de serviços logísticos no Brasil.

A autarquia, por sua vez, verificou se os negócios combinados não afetariam o mercado de transporte e logística.

JSLG3: faturamento

O grupo Fadel obteve faturamento líquido de R $ 372 milhões no mercado brasileiro, em 2019.

Já a receita liquida no mercado paraguaio para essa empresa foi de R $ 1,2 milhão naquele ano.

Para o Cade, a transação “resultará na baixa concentração horizontal entre as atividades das requerentes no transporte rodoviário nacional de cargas”.

Assim, “o negócio não deve prejudicar a concorrência com outras empresas que atuam neste setor, e nem dificultar os compradores dos seus produtos”.

Por fim, “conclui-se que uma operação presente não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial, razão pela qual o ato de concentração pode ser aprovado sob o rito sumário”.

Gafisa (GFSA3) esclarece CVM sobre captação de recurso

> Tecnisa (TCSA3): em assembleia, 98% dos acionistas rejeitam fusão com Gafisa

O grupo controlador da Tecnisa (TCSA3) venceu ontem a primeira rodada formal da disputa com a Gafisa pelo apoio dos minoritários.

Segundo o Valor Econômico, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na qual compareceram 45% dos acionistas da Tecnisa, 98% dos presentes rejeitaram a continuidade dos estudos para potencial integração de negócios entre as duas incorporadoras.

“Os acionistas deixaram claro que estão de acordo com a estratégia da gestão”, afirmou o presidente da Tecnisa, Joseph Nigri, filho do fundador da companhia, Meyer Nigri.

O presidente ressalta que 44% do total de acionistas – incluindo os 33% que firmaram acordo de voto – se mostraram alinhados com a administração da companhia, que considera que não

TCSA3: rejeição era esperada

De acordo com o jornal, o percentual de quem se comprometeu com a gestão da Tecnisa a não vender ações e a rejeitar a proposta de fusão feita pela Gafisa chegava ao patamar de 40% a 45% em meados de agosto.

Ontem, foi a primeira vez em que o presidente da Tecnisa concedeu entrevista desde que a companhia divulgou, em 19 de agosto, ter recebido proposta não solicitada da Gafisa para a integração de negócios.

Na pauta da assembleia, estavam também a possibilidade de elevação de 20% para 30% do limite que obriga um detentor de papéis da Tecnisa a realizar oferta pela totalidade das ações e a proposta de um aumento de capital da companhia até R$ 500 milhões.

Os dois pontos não puderam ser votados, na AGE, pela exigência de quórum mínimo de dois terços.

TCSA3: não compareceu

A Gafisa não compareceu ontem à AGE proposta por ela mesma. A companhia informou que permanece interessada na combinação de negócios com a Tecnisa. A incorporadora participa da Tecnisa por meio do fundo Bergamo, detentor de 5,23% da empresa.

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