CNPE revoga resolução sobre diretrizes para venda de refinarias pela Petrobras (PETR4)

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinou hoje a revogação de resolução do órgão que estabelecia diretrizes para o processo de desinvestimento de ativos de refino no Brasil, o que envolve a Petrobras (PETR4).

De acordo com a Reuters, a determinação acontece em momento em que o novo governo quer ampliar a produção de derivados de petróleo no país, uma vez que considera que a expansão da infraestrutura para garantia do abastecimento nacional é estratégica para o desenvolvimento do mercado doméstico.

“Seja pelo estímulo à maior utilização da capacidade instalada de refino, seja pela ampliação do parque de refino nacional, o foco agora é na segurança energética, manifestada por meio da busca pela redução da vulnerabilidade externa no suprimento de derivados”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Conforme a agência, o parque de refino nacional é composto por 19 refinarias que têm capacidade de processamento de cerca de 2,4 milhões de barris de petróleo por dia, segundo o ministério.

Também traz que a maior parte ainda pertence a Petrobras, que tinha um plano de vender oito unidades, mas conseguiu encaminhar a venda de quatro parques (Mataripe, antiga Rlam; Isaac Sabbá; a Unidade de Industrialização do Xisto – SIX; e Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste – Lubnor), no governo anterior.

E acrescenta que em relação ao que planejava vender, a Petrobras teve planos frustrados em relação à Regap, em Minas Gerais; Repar, no Paraná; Refap, no Rio Grande do Sul; e Rnest, em Pernambuco.

Petrobras (PETR4): refinarias

A Reuters destaca, ainda, que as refinarias da Petrobras operam abaixo da capacidade de processamento em que funcionavam no passado, destacou a nota do ministério.

Adicionalmente, o CNPE avalia que há oportunidades de investimento em modernização e ampliação das refinarias com a mudança da Política Energética Nacional.