Economia
Com dinheiro sobrando no crédito imobiliário, construtoras investem em ofertas para atrair consumidor
Captação líquida recorde da poupança e juros baixos são responsáveis pela perspectiva do setor.
Diante do cenário de crise econômica, impulsionada pela pandemia da Covid-19, o mercado imobiliário tem presenciado a captação recorde da caderneta de poupança, o que inundou a maior fonte de financiamento de imóveis para a classe média.
Além disso, os juros baixos possibilitaram que mais famílias tivessem acesso aos créditos. No entanto, ainda há o impasse de convencer o consumidor, que tem um “pé atrás” em investir na casa própria, dando vez às promoções oferecidas pelas construtoras.
O contexto é oportuno para o crédito imobiliário pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), especialmente aos imóveis de médio padrão, custando a partir de R$ 240 mil. Segundo dados do Banco Central e da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), de janeiro a julho de 2020, foi registrada a captação líquida de R$ 87,9 bilhões da poupança, número recorde desde o Plano Real, ante R$ 13 bilhões negativos do mesmo período no ano passado.
Ainda em julho, 54% do crédito disponível para financiamento veio da poupança. Entre janeiro e julho deste ano, R$ 34,1 bilhões foram contratados em transações para a compra da casa própria pelo SBPE e R$ 9,2 bilhões para construções. Os valores representam altas de 25% e 11%, respectivamente, comparadas a primeira metade de 2019.
Segundo a presidente da Abecip, Cristiane Portella, não é só da poupança a responsabilidade para as perspectivas do setor. “Além dela, os juros nunca foram tão baixos”, afirmou. Conforme cálculo do Banco Inter, assim que as taxas de financiamento decresceram, de 11%, em 2016, para 7% ao ano, 5 milhões de novas famílias se tornaram elegíveis para o financiamento de uma casa.
Na perspectiva da economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória, “as concessões de financiamento mostram que houve procura, mesmo nos piores meses da pandemia. Há uma janela para o crédito”, disse. Depois do crescimento de 37% no ano passado, a projeção para 2020 é da expansão de 12% no volume de financiamentos. Além disso, com a queda na taxa de juros e a Selic em 2% ao ano, os imóveis são ainda mais atrativos como opção de investimento.

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