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Com Juros Real Negativo, ações passam a ser mais atrativas

No auge do isolamento social, Ibovespa apresentou retomada mais rápida que o esperado, superando os 100 mil pontos em julho após 63 mil pontos em março.

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Ações da Bolsa

Depois da queda histórica na taxa básica de juros do país, a taxa Selic, de 2,25% para 2% ao ano, o Brasil passou a ter pela primeira vez o Juros Real Negativo. Mas o que isso quer dizer? Se em 2016, quando a Selic estava em alta, o Juros Real alcançava 6,64% ao ano, o investidor poderia dobrar o patrimônio em apenas 9 anos, porém, com a atual taxa Selic de 2% ao ano e inflação de 3% ao ano, o investimento fecha negativo, em -1%. No caso da caderneta de poupança, pode ser ainda pior, com rendimento de 1,4% ao ano.

Segundo informações da B3, a procura por aplicações com maior rentabilidade e a queda no preço das ações, em função da pandemia do novo coronavírus, refletiram na quantidade de investidores na bolsa. O número de CPFs ativos em 2020 ultrapassou 2,6 milhões; em contrapartida, dois anos atrás, em 2018, era mais que três vezes menor, com apenas 800 mil. Os investidores calouros acabaram sendo atraídos pelas “barganhas”, ações de grandes empresas com preços de brilhar os olhos.

A alta procura aliada ao excesso de liquidez disposto pelos Bancos Centrais de todo o globo, como estímulos econômicos, ocasionaram na retomada do Ibovespa, mais ágil do que aguardado. O principal índice da Bolsa brasileira subiu dos 63 mil pontos, em março, no início do isolamento social, para obter os 100 mil pontos em julho.

De acordo com o sócio-diretor da XP Investimentos, Gabriel Leal, a onda de novos investidores veio para ficar. “Não se impressionem se tivermos 10 milhões de investidores na bolsa nos próximos 2 anos”, afirmou durante a abertura dos painéis da Expert XP.

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